Em meio a conflito com a Rússia, a desnuclearização completa do país pesa na competição militar pelo território
Wallacy Ferrari Publicado em 28/02/2022, às 11h09 - Atualizado às 12h24
A Ucrânia, que hoje tem seu efetivo militar ameaçado com a operação de intervenção conduzida pela Rússia, nem sempre esteve em completa situação de vulnerabilidade; após o fim da Segunda Guerra Mundial, ela era a terceira maior potência nuclear do planeta, sediando diversas instalações importantes da União Soviética.
Com a separação do URSS, em 1991, ganhou mais autonomia ao se tornar independente, administrando cerca de 3 mil armas nucleares deixadas pela antiga nação. Com tal força, como teria se enfraquecido tanto em três décadas?
A resposta se dá pela desnuclearização completa no chamado Acordo de Budapeste, assinada em 1994 em acordo com o Reino Unido, Estados Unidos e, justamente, com a Rússia, como informou o jornal Folha de S. Paulo na época.
De acordo com o portal G1, todo o material de combate nuclear foi desmontado em território russo nos dois anos seguintes, tendo em troca a segurança e amparo das nações que compuseram o acordo, em um período onde os países estavam em situação amistosa, longe do cenário atual que a Ucrânia mantém com a Rússia
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