O primeiro-ministro Imran Khan quer uma política semelhante à adotada contra postagens de ódio contra judeus
Giovanna Gomes Publicado em 26/10/2020, às 10h07
O primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan, escreveu nesta segunda-feira, 26, uma carta para Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, pedindo que ele retirasse todas as mensagens que, de alguma forma, possam ser consideradas islamofóbicas. O político é conhecido por tentar fortalecer sua base por meio do discurso religioso.
Na carta, Khan diz que “dado o abuso desenfreado e a difamação de muçulmanos nas plataformas de mídia social, eu pediria a você para colocar uma proibição para a islamofobia e ódio contra o Islã pelo Facebook semelhante à que você colocou em prática para o Holocausto”.
E prossegue: "A mensagem de ódio deve ser totalmente banida", afirmando que o discurso de ódio não deve ser considerado inaceitável apenas para um grupo, mas toda mensagem contra crenças, etnias ou raças deve ser combatida. A carta foi publicada em sua conta no Twitter um dia após o político realizar uma declaração contra uma fala do presidente francês, Emmanuel Macron, a qual considerou islamofóbica.
Com o caso do professor decapitado recentemente por um radical muçulmano, o francês disse publicamente que o professor Samuel Paty "foi morto porque os islâmicos querem nosso futuro", mas que a França "não desistiria dos desenhos".
A fala de Macron se refere às charges contendo representações do profeta Maomé que foram mostradas pelo professor aos seus alunos dias antes de sua morte. A ação do professor não foi aceita por radicais islâmicos, já que a religião não permite que sejam feitas representações do profeta, o que levou um jovem checheno a cometer o crime contra o Paty.
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