Foto da jovem Isabele Guimarães, que faleceu aos 14 anos - Divulgação/Arquivo Pessoal
Brasil

Processo contra jovem que matou amiga é extinguido pela Justiça

Processo foi extinguido nesta semana, três anos após o crime em questão, cuja vítima foi baleada no rosto

Redação Publicado em 25/07/2023, às 08h23

Em 2020, um caso específico chamou bastante atenção da autoridades no Mato Grosso: a jovem Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, foi morta depois de ser atingida com um tiro no rosto. Uma outra adolescente envolvida, apontada como autora do disparo, chegou a ser indiciada por ato infracional análogo a homicídio qualificado, imprudência e imperícia, mas a pena não perduraria.

A jovem apontada como autora do disparo logo foi liberada pela polícia, em junho de 2022, depois de um ano e 5 meses detida. A razão para sua soltura, conforme explicado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), se dá pelo fato de que uma internação não pode passar dos três anos, e a manutenção deve ser realizada a cada cerca de seis meses.

Agora, seu processo de medida socioeducativa foi extinguido pela Justiça do Mato Grosso, após o "cumprimento integral da medida de liberdade assistida imposta", segundo o Tribunal de Justiça do Mato Grosso. O Ministério Público, porém, ainda deve recorrer a decisão.

Relembre o caso

Conforme repercutido pelo UOL, Isabela tinha saído de casa no dia 12 de julho para visitar uma amiga, então com 15 anos, que a teria convidado para fazerem bolo. Então, em algum momento o disparo foi dado e, no ato, "o agente agressor posicionou-se frontalmente em relação à vítima, sustentou a arma a uma altura de 1,44 m do piso", descreveram peritos da Polícia Civil. Por isso a amiga foi apontada como a principal suspeita do caso.

Na época, a apontada como suspeita alegou às autoridades que a arma utilizada não lhe pertencia, mas que seria na verdade de seu namorado, que então tinha 16 anos. Ela contava ainda que teria se desequilibrado enquanto batia na porta do banheiro e, quando caiu, uma das armas teria ficado à mostra. Ela ainda afirma não se lembrar de disparar contra a amiga, mas que acredita na possibilidade.

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