Rapper se ajoelhou durante apresentação; ato protagonizado, anteriormente, por Colin Kaepernick, se tornou símbolo do movimento BLM
Fabio Previdelli Publicado em 14/02/2022, às 14h06
Durante apresentação do Half-Time Show do Super Bowl, o rapper Eminem desobedeceu uma ordem da National Football League (NFL) e se ajoelhou no meio de seu show. O gesto é visto como um ato antirracista.
Conforme aponta o portal Puck News, a NFL havia rejeitado o pedido do rapper para reproduzir o gesto durante sua apresentação, que aconteceu durante o tradicional intervalo da partida que teve o Los Angeles Rams e o Cincinnati Bengals como finalistas — a equipe da Califórnia acabou se sagrando campeã.
O ato de Eminem acabou pegando muitos de surpresa, visto que, durante a semana, durante uma entrevista coletiva, o rapper Dr. Dre, que também se apresentou, havia dito que os artistas não se envolveriam em nenhum tipo de polêmica durante o show.
Eminem taking a knee for Kaepernick? pic.twitter.com/T4p3vOHBUC
— The Recount (@therecount) February 14, 2022
Na ocasião, Dre até mesmo citou o ocorrido com a cantora Janet Jackson, que teve seu mamilo exposto por Justin Timberlake no Super Bowl de 2004, para falar sobre o assunto. Em tom descontraído, segundo aponta o UOL, o cantor afirmou que havia convencido Eminem a não mostrar seu pênis durante a apresentação.
No dia 26 de agosto de 2016, o ex-quarterback Colin Kaepernick se ajoelhou durante a execução do hino nacional americano na partida entre seu time, o San Francisco 49er, e o Green Bay Packers, em um jogo válido pela pré-temporada da NFL.
Na ocasião, Colin protestava contra a violência policial sobre a população negra dos EUA. “Não vou me levantar e mostrar orgulho pela bandeira de um país que oprime o povo negro e as pessoas de cor”.
Embora Colin tenha servido de estopim para a onda de protestos do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam, em tradução livre), grande parte dos dirigentes e dos torcedores não gostaram do gesto, entendendo que o quarterback havia sido antipatriota e desrespeitado o hino nacional.
Kaepernick acabou sendo boicotado pela liga e nunca mais jogou uma partida oficial após a polêmica. Em 2016, o atleta encabeçou uma campanha da Nike que apoiava o movimento negro. “Acredite em algo. Mesmo se isso significa sacrificar tudo”, dizia o slogan. Aposentado, Colin Kaepernick se tornou um importante personagem da luta antirracista não só no esporte, mas em todo o país.
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