Imagens do elevador no dia da morte de Henry Borel - Divulgação/Youtube/UOL
Brasil

Vídeo inédito mostra Jairinho tentando reanimar Henry Borel em elevador

Com as imagens, a defesa do ex-vereador alega acidente doméstico; autoridades negam

Redação Publicado em 26/10/2021, às 10h24

Nesta terça-feira, 26, a defesa do ex-vereador Dr. Jairinho — preso desde abril, investigado pela morte do menino Henry Borel, de 4 anos de idade — passou a alegar que o homem prestou socorro ao menino.

A versão surge através de uma gravação que mostra o carioca tentando reanimar a criança no elevador do prédio onde moravam, no Rio de Janeiro, a caminho do hospital, em março deste ano.

Os advogados de Jairinho alegam que o registro das câmeras de segurança do local contradiz a versão de que ele teria sido omisso. Com isso, a defesa tenta reforçar a tese de que a morte de Henry teria sido um acidente doméstico, e que o menino teria chegado ao hospital com vida.

Na gravação, obtida com exclusividade pelo portal de notícias UOL, Jairo faz respiração boca a boca no menino, enquanto Monique Medeiros — mãe da criança também investigada no caso — segura Henry no colo. Contudo, em nenhum momento o garoto demonstra reação.

O Ministério Público, por sua vez, afirma que Henry chegou ao hospital Barra D’Or morto. O laudo da necropsia aponta que ele foi vítima de 23 lesões em seu corpo.

Ao contrário do que alegam os advogados de Jairinho, as autoridades descartam possibilidade de acidente. Para os investigadores do caso, o garotinho foi morto em decorrência de ação violenta.

Confira o vídeo.  


Relembre o caso Henry Borel

No domingo de 7 de março de 2021,o engenheiro Leniel Borel deixou seu filho Henry na casa da mãe do garoto, sua ex-esposa Monique. Segundo a mulher, via UOL, o menino teria chegado cansado, pedindo para dormir na cama que ela dividia com Jairinho.

Por volta das 3h30 da madrugada, o casal foi verificar o pequeno e acabou encontrando Henry no chão, já desacordado. Monique e o vereador levaram o garoto às pressas para o hospital, enquanto avisavam Leniel, que, desconfiado, abriu um Boletim de Ocorrência.

O caso começou a ser investigado no mesmo dia e, até hoje, a polícia já ouviu cerca de 18 testemunhas. Tendo em vista que a morte do garoto foi causada por “hemorragia interna e laceração hepática [danos no fígado] causada por uma ação contundente”, os oficiais já reuniram provas o suficiente para descartar a hipótese de um acidente, segundo o G1.

Em maio, então, a Justiça do Rio de Janeiro denunciou Dr. Jairinho e Monique Medeiros pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, tortura, fraude processual e coação no assassinato de Henry. Eles estão presos preventivamente desde então.

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