Com um festival das cores e oferendas, o Nepal conta com grandes festividades
Edgardo Martolio Publicado em 07/03/2023, às 10h40 - Atualizado às 14h32
Nesta terça-feira, 7, budistas e hindus comemoraram dois de seus feriados. Os primeiros, das etnias Sherpa, Yolmo, Yupia ou tibetana, comemoravam seu ano novo, o chamado Gyalpo Losar.
Os hindus, por sua vez, celebram o Holi (festival das cores), que, segundo alguns, comemora a vitória de Deus sobre o diabo, e segundo outros - dependendo da região - celebra a primeira lua cheia do novo calendário lunar 2079 (está 56 anos, 8 meses e 15 dias à frente do nosso calendário, o gregoriano).
É assim que eles dão as boas-vindas à primavera enquanto levam oferendas aos seus deuses. Além disso, principalmente as crianças, brincam de pintar o rosto umas das outras, de preferência de vermelho, a cor da vitória, todavia, eles podem usar qualquer cor. Lembra o carnaval antigo, o entrudo, no qual as pessoas se divertiam pregando peças umas nas outras.
Aqui, muitos usam uma espécie de submetralhadora de plástico que dispara água colorida. O resto pinta as vítimas com as mãos em uma divertida luta corpo a corpo. Ou seja, eu pinto você e você me pinta.
Vale ressaltar que as oferendas podem ser modestas: sementes, flores, uma refeição simples ou um cabrito, o que para muitas destas pessoas significa um esforço econômico significativo. No entanto, é preciso agradecer enquanto o país inteiro aproveita o feriado e usam tintas do começo ao fim da jornada.
Edgardo Martolio é jornalista e escritor (laureado com a medalha de ouro da Société Académique D’Education et dEncouragemente Arts, Sciences e Lettres em Paris, França, 2007).
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