Potro de 42 mil anos - Divulgação
Ciência

Retrospectiva 2019: As descobertas científicas mais impressionantes do ano

Relembre os momentos mais importantes no mundo da ciência ao longo deste ano

Alana Sousa Publicado em 22/12/2019, às 12h00

1. Sexo entre Homo sapiens e neandertais espalhou a DST mais comum no mundo

Representação de um homem neandertal / Crédito: Getty Images

 

Um estudo promovido pela Universidade Chinesa de Hong Kong e Faculdade de Medicina Albert Einstein, nos EUA, revelou que o papilomavírus humano, também conhecido como HPV, foi transmitido dos neandertais para os Homo sapiens antigos por meio do sexo, há cerca de 80 mil anos.

2. Trabalhadores de portos romanos comiam tão bem quanto os patrícios

Exemplo de um porto romano / Crédito: Divulgação

 

Uma análise de restos humanos descobertos no localidade de Portus, o porto de navios de Roma, revelou componentes alimentares intrigantes. Entre os séculos 2 e 5, os trabalhadores do porto possuíam uma dieta muito parecida à alimentação da elite romana. O estudo foi feito pelo arqueólogo Tamsin O’Connell, da Universidade de Cambridge.

3. Análise de DNA revela rosto de mulher que viveu há 3,8 mil anos, no Japão

Reconstrução do rosto da mulher / Crédito: Museu Nacional de Ciência do Japão

 

Por meio de análise de DNA, pesquisadores do Museu Nacional de Ciência do Japão reconstruíram o rosto de uma mulher que viveu há 3.800 anos, em Hokkaido, durante o período Jomon (10.500 a.C. a 300 a.C.), a primeira cultura desenvolvida no arquipélago japonês. Os restos mortais da Jomon Woman, como é chamada, foram escavados em 1998, na ilha de Rebun, na costa norte de Hokkaido.

4. Ao sair da África, Homo Sapiens fez sexo com pelo menos cinco espécies diferentes

Homo Denisova / Crédito: Divulgação

 

Pesquisadores do Centro Australiano para DNA Antigo da Universidade de Adelaide, na Austrália, detectaram no genoma humano traços de espécies, até então, desconhecidas. A análise revelou que os nossos ancestrais cruzaram com pelo menos cinco grupos diferentes, quando saíram do continente Africano e entraram na Eurásia.

5. Chiclete antigo revela identidade de menina de 5 mil anos

Chiclete analisado pela equipe / Crédito: Universidade de Copenhague

 

Um estudo publicado na revista científica Nature foi capaz de descobrir o código genético de um humano a partir de um chiclete de 5.700 mil anos. A equipe da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, analisou a goma de mascar e extraiu o DNA contido na amostra. A partir do estudo, foi concluído que a última pessoa a mastigar a bétula era uma garota de pele e cabelos escuros e olhos azuis.

6. Cientistas descobrem a causa da morte de Luís IX, o rei da França que virou santo

Luís IX / Crédito: Wikimedia Commons

 

As teorias que apontam a peste como causa da morte do rei Luís IX não tem fundamento documental. Um novo estudo de arqueologia forense levantou, recentemente, uma nova hipótese para a morte do rei-santo. Ele teria morrido, na verdade, de escorbuto ou pelas complicações da doença. 

7. Reconstrução do rosto da primeira múmia egípcia encontrada no Brasil

Reconstrução de Iret-Neferet /  Crédito: Cícero Moraes

 

Com técnicas utilizadas em reconstituições forenses, o designer catarinense Cícero Moraes foi responsável por recriar o rosto da múmia egípcia Iret-Neferet (olho bonito em egípcio) – uma das duas únicas múmias remanescentes no Brasil. No inicio do ano, ela foi identificada e datada por uma equipe de pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

8. Cavalo extinto será clonado do DNA de um potro de 42 mil anos de idade

Potro de 42 mil anos / Crédito: Divulgação

 

A clonagem de um potro de 42 mil anos encontrado na cratera siberiana conhecida como Boca do Inferno, está sendo encabeçada por uma equipe de pesquisadores russos e sul-coreanos. O potro de apenas duas semanas foi congelado em perfeitas condições, e cientistas veem na tentativa de restaurar a raça de cavalos Lenskaya, que desapareceu há 4 mil anos, um caminho para trazer o gigante Mamute-Lanoso de volta à vida.

9. Cientistas produzem vodka com ingredientes cultivados em Chernobyl

Vodka de Chernobyl / Crédito: Divulgação

 

Um grupo formado por cientistas britânicos e ucranianos desenvolveu uma vodka produzida com centeio e água colhidos na zona de exclusão de Chernobyl, na Ucrânia. Os produtores garantem que a bebida é livre de radioatividade. 

10. Incesto causou deformação na mandíbula dos Habsburgos, confirma estudo

Carlos I, da Espanha / Crédito: Wikimedia Commons

 

Um estudo realizado pela Universidade de Santiago de Compostelam, na Espanha, comprovou que a consanguinidade é a causa por trás da famosa mandíbula dos Habsburgos. A característica física que fazia com que todos os membros da realeza apresentassem um queixo deformado.

ciência História descoberta pesquisa Retrospectiva 2019

Leia também

Afinal, a família Bridgerton existiu na História?


Bridgerton: Veja diferenças entre a série e o livro de Julia Quinn


Assassinato em alto mar: Veja o novo tema do Linha Direta


Ashley Madison: Filho de Joe Biden foi afetado pelo vazamento de dados do ‘site da traição’


O Caso Asunta: Veja a verdadeira história por trás da série da Netflix


'A Órfã' da vida real? Conheça a turbulenta história de Natalia Grace