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Novo Museu da Criação: A vida como a Bíblia é

Museu reacende a polêmica sobre a força da religião na educação americana

Rodrigo Cavalcante Publicado em 01/06/2007, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36

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Aventuras na História - Arquivo Aventuras
Aventuras na História - Arquivo Aventuras

Esqueça tudo o que os cientistas contaram sobre os bilhões de anos de formação da Terra. Ou sobre o fato de que dinossauros e seres humanos nunca conviveram, porque entre a extinção deles e o surgimento da nossa espécie houve um intervalo de milhões de anos. O novo Museu da Criação, em Petersburg, no Kentucky, Estados Unidos, traz uma versão alternativa da evolução. Na verdade, trata-se de um investimento de 26 milhões de dólares feito com doações privadas para provar a tese dos criacionistas, movimento americano que defende que a Bíblia não é uma alegoria da criação – e sim uma descrição literal dela.

Quem visitar o museu vai deparar, por exemplo, com painéis onde homens e dinossauros dividem o mesmo espaço (para os criacionistas, as espécies foram criadas simultaneamente e a Terra tem só 6 mil anos). Numa apresentação sobre o dilúvio, as cadeiras tremem e sprays borrifam água nos visitantes. Um planetário projeta o momento em que Deus teria criado o Universo.

Resta aos pesquisadores aguardar para saber se a nova atração corre o risco de ser levada a sério como um museu de história natural. Ou se será vista apenas como uma espécie de templo para assuntos religiosos.