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Curiosidades / Personagem

Paradeiro final: 10 ditadores que encontraram fins tão cruéis quanto seus atos em vida

Nem sempre a justiça funcionou a favor dos tiranos. Aqui estão casos que terminaram com condenação ou deposição

Vitor Orlando Gagliardo Publicado em 26/06/2020, às 10h00

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Benito Mussolini em um de seus discursos - Getty Images
Benito Mussolini em um de seus discursos - Getty Images

1. Hípias (510 a.C.)

Governador ateniense entre 527 e 510 a.C., seguiu com a política de ampliação do pai, Pisístrato, que transformou a cidade-estado grega no maior centro urbano do mundo helênico. E também com a tirania. Após medidas impopulares, foi deposto por uma revolução e refugiou-se junto ao governo persa.


2. Abdul Hamid II (1909)

Abdul Hamid II / Crédito: Wikimedia Commons

O sultão do Império Otomano entre 1894 e 1896 teria executado 300 mil armênios. A justificativa: uma suposta colaboração deles com os russos, inimigos do império. Abdul foi deposto pelo Senado, após a Revolução dos Jovens Turcos, ocorrida em 1908, e morreu dez anos depois em prisão domiciliar.


3. Mussolini (1945)

No poder desde 1922, Benito Mussolini instaurou na Itália a ditadura fascista e lutou ao lado de Hitler na Segunda Guerra. Em 1943, foi destituído e preso pelo rei Vittorio Emanuelle III, mas os nazistas o livraram.  Em 1945, tentou fugir dos Aliados, porém foi preso e fuzilado pela resistência italiana. Seu corpo foi exposto em praça pública.


4. Idi Amin Dada (1979)

Após assumir o poder em Uganda com um golpe militar, governou por oito anos. Durante esse tempo, expulsou 40 mil asiáticos do país e foi responsável pela morte de 100 mil pessoas. Foi deposto com a ajuda do presidente da Tanzânia e exilado, mas recebeu asilo da Arábia Saudita. Ficou lá até morrer, em 2003.


5. Somoza (1979)

A dinastia governou a Nicarágua por mais de 40 anos. O último da ditadura, Anastásio Somoza Debayle, dissolveu a Assembleia e revogou a Constituição. Em 1978, foi acusado pela morte do opositor Pedro Chamorro – gerando guerra civil. Foi deposto pelos rebeldes e fugiu para o Paraguai, onde foi assassinado.


6. Pinochet (1990)

Pinochet / Crédito: Wikimedia Commons

O general, que tomou o poder no Chile em 1973, 
foi nomeado presidente 
no ano seguinte. Derrotado em um plebiscito, foi forçado a entregar o poder em 1990. Depois, foi alvo de mais de 300 ações criminais, que vão desde corrupção até assassinato. Segundo dados oficiais, cerca de 3 mil foram mortos em seu regime.


7. Jean Kambanda (1998)

Em 1994, o premiê do governo interino de Ruanda comandou, em menos de 100 dias, o massacre de mais de 1 milhão de pessoas da etnia tutsi. Ele, da etnia hutu, foi condenado à prisão perpétua, tornando-se o primeiro chefe de governo condenado por genocídio.


8. Pol Pot (1998)

Saloth Sar (seu verdadeiro nome) tomou o poder no Camboja em 1975 com apoio chinês. Foi acusado de perseguir intelectuais e de ser responsável por um genocídio – com 3 milhões de mortos. Em 1979, o Vietnã invadiu o país e ele se escondeu na selva por 18 anos. Acabou capturado e condenado à prisão perpétua. Morreu em 1998.


9. Slobodan Milosevic (2000)

Slobodan Milosevic / Crédito: Getty Images

Após 11 anos no poder iugoslavo, foi deposto 
em 2000, quando milhares de pessoas invadiram o Parlamento. Foi preso em 2001 acusado de genocídio, crime de guerra e contra a humanidade na Croácia, Bósnia e Kosovo. Foi encontrado morto em 2006, enquanto esperava a sentença do julgamento.


10. Saddam Hussein (2006)

Assumiu em 1979 no Iraque e foi acusado de ataque com gás a curdos e execuções sumárias. Preso em 2003 por uma coalizão liderada pelos Estados Unidos, foi condenado à forca pela morte de 148 xiitas no Iraque em 1982. Sua execução foi realizada em 30 de dezembro de 2006.


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