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Curiosidades / Personagem

5 curiosidades sobre Elizabeth I, rainha que era coroada há exatos 464 anos

Eternizada como a última mulher a integrar a Casa de Tudor, Elizabeth I era conhecida como a 'Rainha Virgem'

Alana Sousa, com adaptações de Isabelly de Lima Publicado em 15/01/2021, às 11h00 - Atualizado em 13/01/2023, às 19h01

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Pintura da Rainha Elizabeth I - Wikimedia Commons / Domínio Público
Pintura da Rainha Elizabeth I - Wikimedia Commons / Domínio Público

Elizabeth I foi rainha da Inglaterra e da Irlanda e durante 44 anos. A última monarca da DinastiaTudor não teve filhos e também nunca teve marido. Lembrada até hoje por ter sido filha de Henrique VIII — declarado por muitos historiadores como o pior rei da Inglaterra —, e de Ana Bolena, que fora executada por adultério, em um julgamento questionável.

Confira abaixo 5 fatos intrigantes sobre a vida de Elizabeth I.

1. Amor pela mãe

Ana Bolena e Henrique VIII / Crédito: Getty Images

Elizabeth sempre teve orgulho de seu pai, Henrique VIII, o que levou algumas pessoas a imaginar que ela não gostasse tanto assim de sua mãe, Ana Bolena. No entanto, a rainha prestava diversas sutis homenagens à amada progenitora.

Em um de seus retratos mais famosos, Elizabeth está usando um colar com um pequeno A, a inicial de sua mãe. Por algumas vezes, ela também era vista usando um pingente com um retrato em miniatura de Ana Bolena. Além disso, ao chegar ao poder, a monarca promoveu seus parentes por parte de mãe para cargos importantes no reino.


2. Rivalidade com a prima, Mary da Escócia

Por duas décadas, a rivalidade entre as primas dominou a política monárquica de grande parte da Europa. Mesmo reconhecida como a herdeira oficial de Henrique VIII, alguns católicos acreditavam que ela não era legítima. A verdadeira rainha deveria ser Mary Stuart, filha de James V da Escócia e Maria de Guise.

A briga entre família resultou no aprisionamento de 19 anos de Mary, no Castelo de Lochleven. O medo de Elizabeth de perder o trono para a prima foi intensificado durante os anos, e, após muita pressão de membros da corte, a execução de Mary foi enfim autorizada. Mesmo que a rainha inglesa tivesse demonstrado remorso da decisão nos últimos momentos, em 8 de fevereiro de 1587, Mary foi decapitada na Inglaterra.


3. Rainha Virgem

Pintura de Elizabeth I - Crédito: Wikimedia Commons / Domínio Público

Elizabeth I é conhecida também como a Rainha Virgem, levantando o debate se ela seria, de fato, uma mulher virgem, visto que nunca teve um sucessor. Rumores circulavam pelo reino, contudo, reais ou não, as provas são inconclusivas.

Diversos livros retratam Elizabeth com alguns parceiros, tais como Robert Dudley, Robert Devereux, conde de Essex, e Francisco, duque de Anjou, considerando a monarca como a “prostituta da Europa”, de acordo com Anna Whitelock, historiadora da Universidade de Londres. Enquanto outras obras afirmam que ela era casada com seu país, ou que seria estéril.


4. Guerra com os católicos

Com medo de sofrer um ataque das Cruzadas, Elizabeth tomou uma decisão drástica. As missas foram banidas e padres foram executados, a historiadora Jessie Childs afirma que “os católicos elisabetanos da Inglaterra eram o inimigo público número um”.

Ainda que fosse parte da comunidade protestante, a monarca sempre utilizava um crucifixo no pescoço, mas limitava a quantidade de palestras religiosas que ocorriam na corte. Os católicos também eram proibidos de ocuparem cargos públicos no reino.


5. Imagem pública

Elizabeth com idade mais avançada / Crédito: Getty Images

Elizabeth se preocupava com a imagem que passava para seus súditos, já que era vaidosa. A rainha era uma mulher conhecida por estar sempre usando roupas coloridas, a fim de se diferenciar — enquanto as outras funcionárias do reino só poderiam usar vestes de cores brancas ou pretas — e maquiagem branca.

Os retratos da monarca mostram sua figura imponente, mas com ao passar dos anos ela sofreria danos irreparáveis. Com a idade, Elizabeth perdeu os cabelos, seus dentes apodreceram e seu semblante refletia as crises de depressão que a atormentavam, principalmente no fim da vida.

“Uma rainha idosa, solteira, sem herdeiro, criou temores. Ao longo de seu reinado, a realidade física do corpo natural fraco, feminino e envelhecido de Elizabeth teve que ser reconciliada com o corpo político infalível e imortal”, explica Anna Whitelock.


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