Uma das séries mais assistidas por brasileiros na Netflix, O Problema dos 3 Corpos é baseada num livro de mesmo nome marcado pelo mistério
Uma das séries mais assistidas entre brasileiros nesta segunda-feira, 1º, "O Problema dos 3 Corpos" é baseada num romance lançado em 2008 por Cixin Liu. Ficção científica, a produção fascina os amantes do gênero.
"Um grupo de cientistas brilhante se une a um detetive para investigar eventos bizarros que mostram que a humanidade não está sozinha", destaca a sinopse da Netflix.
Se passando em um cenário de invasão alienígena, a série surpreende com o roteiro eletrizante e personagens intrigantes. Indo além, os episódios também chamam atenção ao se aprofundar na tecnologia avançada.
Assim, "O Problema dos 3 Cropos" proporciona uma visão fascinante sobre computação quântica e IA, explica em artigo Enio Moraes, diretor de engenharia na Semantix.
Enio escreve que o lançamento da Netflix mostra como computadores quânticos são importantes para solucionar problemas complexos, que vão além do que os computadores tradicionais conseguem resolver. A computação quântica é capaz de processar dados em velocidades incríveis, explica ele.
Na série, cientistas usam a tecnologia em questão para decifrar as mensagens alienígenas e entender a física do mundo Trisolarano, mostrando o potencial da ferramenta em desvendar os mistérios do universo", escreve Enio em artigo enviado para o site Aventuras na História.
A inteligência artificial (IA), cada vez mais alvo de debate na sociedade, também é abordada na nova série da Netflix. Para ele, a IA tem um importante papel nos episódios.
"A inteligência artificial desempenha um papel central em "O Problema dos Três Corpos", tanto como uma ferramenta usada pelos humanos quanto como um conceito que define a interação entre a Terra e os Trisolaranos", escreve Moraes. "A série destaca como a IA pode ser utilizada na análise de sinais extraterrestres, na simulação de ambientes alienígenas e até mesmo na estratégia de mecanismos de defesa contra a ameaça alienígena. Além disso, a representação da IA na série levanta questões provocativas sobre consciência, ética e o futuro da coexistência entre humanos e IA".
Para o diretor de engenharia, a série também mostra como a combinação entre computação quântica e inteligência artificial é crucial na ciência e tecnologia.
A produção insinua um futuro onde sistemas de IA alimentados por computação quântica podem levar a avanços em vários campos, desde a exploração espacial até a compreensão das leis fundamentais da natureza", argumenta ele.
Na visão de Enio, a série da Netflix, além de entreter, proporciona ensinamentos aos assinantes sobre os cenários que envolvem essas tecnologias.
"Serve como um lembrete de que o futuro da tecnologia não é apenas sobre avanços em hardware e software, mas também sobre as questões éticas e filosóficas que vêm com isso", escreve.
