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Curiosidades / Personagem

Quando a CIA tentou arrancar todos os pelos de Fidel Castro com um composto radioativo

Em uma de suas 638 tentativas frustradas de assassinar o líder cubano, a agência de inteligência estadunidense cogitou até mesmo acabar com a icônica barba de Castro

Isabela Barreiros Publicado em 15/01/2020, às 15h33

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Fidel Castro, líder cubano - Getty Images
Fidel Castro, líder cubano - Getty Images

Parece brincadeira, mas Fidel Castro passou absolutamente incólume por mais de 600 planos de assassinato em sua vida. Quem faz essa conta é Fabián Escalante, o “anjo da guarda” de Fidel, responsável pelo serviço de contrainformação cubano e pela segurança pessoal do comandante.

Os americanos tiveram ideias incrivelmente mirabolantes para eliminar o líder cubano. Algumas jamais foram colocadas em prática. Outras só não mataram Fidel por sorte. O líder cubano acabaria morrendo só em 2016, aos 90 anos, de causas naturais. Ainda assim, existe uma que, por mais bizarra e sem sentido que pareça, realmente fez parte dos planos da agência de inteligência estadunidense.

O plano era para, simplesmente, fazer com que a icônica e imponente barba de Fidel caísse. O atentado de efeito moral teria como intuito minar a autoconfiança do líder cubano, o que poderia torna-lo mais vulnerável a outros ataques — que já estavam sendo planejados pela própria CIA.

Para tal conspiração, eles teriam que contaminar os sapatos de Fidel Castro com tálio, um elemento químico altamente radioativo. Ele ainda é um dos componentes de produtos utilizados para depilação.

Crédito: Getty Images

Durante uma viagem ao exterior, a substância seria colocada dentro dos sapatos do líder cubano. Assim, o contato do produto poderia fazer com que os pelos de seu corpo caíssem devido ao efeito da radiação — incluindo sua barba.

A ideia era, além de agoniá-lo por conta da falta de seus pelos faciais, ridicularizá-lo em público.

“A CIA precisava eliminá-lo sem correr o risco de ser incriminada”, explicou o diretor do filme 638 Ways to Kill Castro (638 Maneiras de Matar Castro), que narra alguns dos planos, Dollan Cannell, numa entrevista ao jornal britânico The Guardian. “Portanto, era melhor que ele não fosse assassinado de uma forma convencional, com arma de fogo.”

Já que era preciso literalmente inventar um instrumento que pudesse matá-lo, os agentes deram asas à imaginação, chegando a resultados cada vez mais bizarros que tinham como intuito assassinar um dos líderes da Revolução Cubana.


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