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Curiosidades / Sob as Águas do Sena

Sob as Águas do Sena: Filme da Netflix é baseado em história real?

Lançamento da Netflix, Sob as Águas do Sena mostra a saga de um time que precisa retirar um tubarão perigoso do rio Sena, em Paris

por Thiago Lincolins

tlincolins_colab@caras.com.br

Publicado em 05/06/2024, às 11h57 - Atualizado em 10/06/2024, às 10h25

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Imagem do filme Sob as Àguas do Sena - Divulgação/Netflix
Imagem do filme Sob as Àguas do Sena - Divulgação/Netflix

Lançamento da Netflix, 'Sob as Águas do Sena' chama atenção dos amantes de filmes de suspense com criaturas assassinas. O longa leva os assinantes da plataforma de streaming à Paris, que sedia o Campeonato Mundial de Trialto. 

O evento, entretanto, encontra obstáculos quando uma cientista e um ativista descobrem que existe um tubarão circula pelas águas do rio Sena, um dos símbolos da capital da França. Como consequência, precisam evitar uma verdadeira tragédia.

Ainda que Hollywood seja repleta de filmes baseados em histórias reais, não existem relatos de um tubarão que tenha aterrorizado os franceses. Sébastien Brosse, investigador do Centro Nacional Francês de Investigação Científica (CNRS) e professor de biologia animal, explicou ao Le Monde que o filme não passa da ficção. 

"Em geral, os tubarões não sobem os rios. A exceção é o tubarão-buldogue, que pode viajar milhares de quilômetros pela Amazônia, mas é uma espécie que vive em zona tropical", destacou ele.

A história da baleia

O tubarão da Netflix é ficção, no entanto, uma história recente envolvendo outro animal chamou atenção ao redor do mundo em 2022. Na época, Paris noticiou que uma baleia beluga doente se perdeu no rio Sena. Através de uma operação que durou seis horas, mergulhadores guiaram o animal até uma rede, suspensa por um guindaste. 

Registro da baleia beluga no rio Sena - Reprodução/Vídeo

Depois, foi levada num caminhão refrigerado até o porto de Ouistreham, localizado no Canal da Mancha. A ideia era que a baleia fosse devolvida ao mar. Infelizmente, o animal não sobreviveu. Com um estado de saúde já debilitado, encontrava dificuldades para respirar e estava fraca.

"(A operação) era arriscada, mas essencial para dar uma chance a um animal que, de outro modo, estaria condenado", explicou o grupo Sea Shepherd France, que atua na conservação marinha. Vale ressaltar que uma beluga não consegue sobreviver a longos períodos na água quente e doce dos rios.