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Notícias / 'Central do Brasil'

25 anos depois, Fernanda Montenegro revela o que chama atenção em 'Central do Brasil'

Filme que rendeu indicação ao Oscar e fascina gerações completa 25 anos nesta segunda-feira, 3

Redação Publicado em 03/04/2023, às 14h03

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Cena do filme 'Central do Brasil' - Divulgação
Cena do filme 'Central do Brasil' - Divulgação

Lançado 25 anos atrás, 'Central do Brasil' é, sem dúvidas, um dos filmes mais famosos da história do cinema brasileiro. Protagonizado pela ilustre Fernanda Montenegro e com a cativante atuação do ator Vinicius de Oliveira, o filme melancólico rendeu até mesmo uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz. 

"Dora escreve cartas para analfabetos na Central do Brasil. Uma de suas clientes tenta reaproximar o filho do pai. Ao sair da estação, ela morre e Dora acolhe a criança, partindo em busca do pai desaparecido", diz a sinopse do filme. 

Para o aniversário do filme, o Canal Brasil entrevistou Fernanda Montenegro. A conversa será exibida por inteiro no Cinejornal, às 17h30, nesta segunda-feira, 3. Ao falar com  Simone Zuccolotto, Montenegroresgata as filmagens e também reflete sobre o sucesso do longa.

Fernanda Montenegro em 'Central do Brasil' /Crédito: Divulgação

"Foi um filme de produção pequena, modesto, nada buscando ser enorme. Mas o acaso tem sempre a última palavra, isso é uma frase básica da Simone de Beauvoir, e o acaso fez esse filme ir pelo mundo. O filme foi pelo mundo e onde ele foi, ele foi bem recebido", disse Fernanda durante a conversa. 

Personagem rico

Além disso, Fernandarevelou que interpretar Dora foi uma surpresa em sua vida, afinal, sempre teve produções que tratavam da temática do feminino como referência e, de maneira surpreendente, teve a oportunidade de dar vida a uma personagem forte e inspiradora.

"O nosso cinema, mais contemporâneo, é muito sobre o homem, sobre a atitude do homem, do líder, do chefe, do que ganha ou do que perde… mas por uma coincidência estranha, eu fiz esse filme onde a mulher tem uma posição muito presente e consequente no desenvolver do roteiro e da qualidade humanista e social do ser mulher. Esse é um personagem lindo, porque eu sou do tempo em que ser normalista, para a mulher, era um ato de grande afirmação social, do feminino. É um personagem muito rico", disse ela.