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Notícias / Arqueologia

Âncora raríssima de 2 mil anos teria pertencido a navio romano, diz estudo

O artefato pode oferecer evidências a respeito das pouco conhecidas atividades navais do Império Romano

Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 26/09/2022, às 14h08 - Atualizado em 29/09/2022, às 09h23

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Fotografia da âncora encontrada - Divulgação/ ScottishPower Renewables
Fotografia da âncora encontrada - Divulgação/ ScottishPower Renewables

Durante um trabalho de exploração do piso oceânico próximo à costa da Inglaterra realizado em 2018, foi descoberta uma âncora de ferro que, segundo análises iniciais, teria 2 mil anos, remontando, portanto, à época do domínio do Império Romano.

A possível idade do artefato, que foi recentemente retirado da água, o torna raríssimo, uma vez que seria uma das poucas evidências que a arqueologia possui das atividades navais realizadas pelos romanos. 

Tudo aponta para que esta seja uma âncora romana de quase 2.000 anos, o que é uma peça incrivelmente rara da história. Se esta data for confirmada, seria difícil exagerar seu significado — só conhecemos três âncoras pré-vikings das águas do norte da Europa fora da região do Mediterrâneo e apenas duas sobreviveram", explicou Brandon Manson, que esteve envolvido no estudo da relíquia, segundo repercutido pelo Sky News. 

O tamanho avantajado da âncora, que pesa cerca de 100 quilos, indica ainda que ela teria pertencido a uma das maiores embarcações mercantes da frota do Império Romano. Os pesquisadores estimam que esse navio provavelmente teria entre 500 e 600 toneladas. 

Fotografia do objeto histórico sendo retirado do mar / Crédito: Divulgação/ ScottishPower Renewables 

Acreditamos que este achado pode ser o mais antigo e um dos maiores exemplos sobreviventes, dando-nos provas concretas da incrível quantidade de atividade que deve ter ocorrido nas águas na época romana, mas sobre a qual sabemos relativamente pouco", acrescentou Manson

Daqui para frente 

Agora que o artefato foi trazido à superfície, ele passará por uma datação em laboratório e por procedimentos destinados à sua conservação. Em seguida, será enviado para ficar permanentemente em exposição em algum museu do leste da Inglaterra, ainda de acordo com o Sky News.