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Notícias / Brasil

Ao lado de sobrinho, professora foi alvo de ofensas raciais

Ocorrido em shopping do Rio de Janeiro, um homem insulta uma mulher e um jovem

Redação Publicado em 11/04/2022, às 11h31 - Atualizado às 18h07

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Homem acusado de racismo no BarraShopping - Reprodução/ Rede Globo - Fantástico
Homem acusado de racismo no BarraShopping - Reprodução/ Rede Globo - Fantástico

Em caso ocorrido no ano de 2020, professora da rede estadual e seu sobrinho, estão sentados em uma cafeteria quando um homem desconhecido por eles, se aproxima e segundo as vítimas, emite ofensas raciais.

Nesta semana, em imagens recuperadas pelas câmeras do local, as acusações levaram a novos desdobramentos.

O dia 25 de outubro de 2020, no “Starbucks” do “BarraShopping”, localizado na região oeste do Rio de Janeiro, um acontecimento impactou e traumatizou a professora MônicaRosa e seu sobrinho.

Ele aponta o dedo para o rosto do meu sobrinho e pergunta: "Por que você sorriu? Você passou por mim e ficou rindo da minha cara, eu quero saber por quê. Meu sobrinho falou assim: ‘Moço, eu não te conheço, eu estava de máscara’. ‘Você não sai daqui hoje, se eu não furar você. Hoje eu te furo todo aqui’. Aí eu começo a ficar nervosa: ‘Moço, pelo amor de Deus, o que você está falando?’. Me chama de vagabunda e diz que vai quebrar a minha cara. ‘Você é uma preta imunda, sua vagabunda, sai daqui’. Aí quando ele fala isso eu saio da loja e começo a gritar”, conta.
Mônica Rosa, mesmo de fora, ainda escutou ofensas: “Ele dizia que era de um condomínio de luxo da Barra. Ele dizia que aquilo que ele estava fazendo era para a gente aprender. Para não voltar mais àquele espaço. Que aquele espaço não era nosso. Aí uma senhora branca chegou para mim e falou assim: ‘O que você fez para esse homem?’. Eu falei: ‘Eu não fiz nada. Eu existo, a minha existência incomoda a ele, a senhora não está vendo?’".

Já na época, Mônica prestou queixas e o caso voltou à tona na segunda-feira passada (04), quando as imagens foram publicadas no blog da coluna de Ancelmo Gois, no "Globo".

De acordo com o Ministério Público, a pessoa que aparece no vídeo pode ser responsabilizada por agressão racial, mas, para que o processo continue, o acusado deve eventualmente ser reconhecido.

O "Starbucks Brasil" disse que compartilhou as imagens assim que solicitado, em junho passado. A cafeteria também mencionou que o agressor dizia estar armado, o que fez todos os presentes ficarem assustados.

A Polícia Civil informou que após a análise do vídeo, pediu dados do cartão do suspeito no pagamento da conta. E o "BarraShopping" explicou que a segurança acompanhou o ocorrido atuando nos limites de sua atribuição.

Starbucks se pronuncia

O Starbucks entrou em contato com o site Aventuras na História e se pronunciou a respeito do episódio.

Confira abaixo!

"Servir como um lugar acolhedor e inclusivo é essencial para a Starbucks como empresa. Como tal, temos uma política de tolerância zero para qualquer tipo de discriminação. Levamos todas as alegações a sério e estamos constantemente revisando nossas políticas e treinamentos para que nossos partners (colaboradores) e clientes sempre se sintam bem-vindos e respeitados em nossas lojas. Além disso, compartilhamos as imagens de segurança assim que solicitadas pelas autoridades policial e judicial e continuaremos cooperando com as investigações neste assunto. Tratando-se de uma investigação em andamento, outros questionamentos sobre o caso devem ser direcionados às autoridades competentes".