Rita Lee, que venceu uma batalha contra um câncer recentemente, foi internada em São paulo
Redação Publicado em 24/02/2023, às 12h37 - Atualizado às 19h46
Curada de um câncer de pulmão diagnosticado no ano de 2021, a cantora Rita Lee, um dos maiores nomes da música brasileira, foi internada aos 75 anos nesta sexta-feira, 24. A artista se encontra hospitalizada no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
Inicialmente, a informação foi divulgada pela colunista Fábia Oliveira e confirmada pelo site Metrópoles. Segundo o que foi apurado, o estado de Rita Lee seria 'extremamente delicado'.
Após a notícia ser repercutida nas redes sociais, o perfil oficial do marido da cantora, Roberto de Carvalho, se manifestou através de uma nota: "Como qualquer pessoa que passou ou que passa por tratamento oncológico, internações para exames e avaliações podem ser necessárias. A família agradece o carinho, certa do respeito à privacidade, como estabelecido desde o início'.
Em 2022, Rita Lee comoveu internautas ao vencer a batalha contra um câncer de pulmão, que foi diagnosticado no ano de 2021. Na época, Beto Lee, filho da cantora, compartilhou a animadora notícia com os fãs e admiradores de Rita.
"A cura da minha mãe me emocionou pra car*lho. Melhor notícia de todos os tempos. Manteve a cabeça erguida, com vontade de lutar e encarou tudo com seu bom humor habitual, tanto que apelidou o tumor de ‘Jair’. That’s Rita", comemorou Beto na época.
Também no ano de 2022, a artista foi homenageada no Grammy Latino ao receber o Lifetime Achievement Award. Na época, Rita foi capa da edição especial da Rolling Stone Brasil ao realizar um ensaio exclusivo realizado por Guilherme Samora, que é escritor e diretor da mostra que celebrou os 50 anos da carreira de Rita Lee.
Durante a entrevista, ela foi questionada se já imaginou que um dia seria cultuada por pessoas jovens como uma 'santa padroeira da liberdade'. Durante a exposição que foi realizada no MIS, muitos jovens presentes ficaram surpresos com os fatos que envolvem a censura e prisão da artista em 1976.
"Gosto mais de ser chamada de ‘padroeira da liberdade’ do que ‘rainha do rock’, que acho um tanto cafona… A expo foi linda, obra de três filhos queridos. Guilherme Samora, meu editor e jornalista, foi o diretor artístico; Chico Spinosa meu carnavalesco favorito, foi o cenógrafo e Juca, meu filho do meio, foi o curador. Levantaram meu baú de roupas de show, instrumentos e curiosidades minhas. Havia um espaço para quem quisesse escrever um bilhetinho para mim e até hoje estou lendo, de tantas cartinhas que recebi. Fico impressionada com as crianças, que me tratam como vovó Rita: conhecem músicas minhas, me desenham, mandam cartinhas de amor… e eu fico toda babando", disse Rita.
