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Notícias / Assassinato

Após 20 anos, pai de Liana Friedenbach diz que Champinha 'pagou o que devia'

Em 2003, Liana e o namorado, Felipe Caffé, foram assassinados em Embu Guaçu, São Paulo

Redação Publicado em 30/08/2023, às 16h05 - Atualizado em 01/09/2023, às 19h20

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Liana Friedenbach e Felipe Caffé (esq.) e Ari Friedenbach (dir.) - Arquivo pessoal e Reprodução / Vídeo / Record TV
Liana Friedenbach e Felipe Caffé (esq.) e Ari Friedenbach (dir.) - Arquivo pessoal e Reprodução / Vídeo / Record TV

No programa "Balanço Geral" da última terça-feira, 29, uma entrevista exclusiva com Ari Friedenbach, pai da jovem Liana, vítima de tortura e assassinato juntamente com seu namorado, Felipe Caffé, trouxe à tona reflexões acerca do destino de criminosos menores de idade. É o caso de Roberto Aparecido Alves Cardoso, conhecido como Champinha, que tinha 16 anos quando cometeu o crime em Embu-Guaçu (SP) em 2003.

Champinha já pagou o que devia. Pode parecer meio chocante [essa afirmação], mas é o que eu penso. Nós temos uma legislação no país e o tempo máximo para maior de idade ficar preso é de 30 anos. No caso de Champinha, que cometeu o crime quando era menor, ele estava sob medida socioeducativa e hoje está na unidade experimental de saúde, interditado civilmente, ele não está na Fundação Casa e nem no presídio, e vai completar 20 anos nessa situação", explicou Ari.

Ponto de vista

Ari Friedenbach levanta uma questão crucial, destacando a importância de debater como lidar com criminosos que, após cumprir um período considerável de internação, como Champinha, devem ser reintegrados à sociedade, de acordo com o portal R7.

“Agora nós temos que pensar em como lidar com essa situação após 20 anos. Ele está internado nessa unidade experimental de saúde. Vamos mantê-lo recluso ou colocá-lo em liberdade?", perguntou o pai da vítima.

Ele finaliza voltando a pergunta para o apresentador, Reinaldo Gottino: "Como será feito esse acompanhamento e quem vai dar esse tratamento a Champinha? Esse é o debate, é uma questão que a sociedade tem que parar para pensar. Não basta a gente simplesmente resolver jogando a chave da masmorra no lixo ou simplesmente achando que a situação pode perdurar eternamente. Como a sociedade vai poder receber uma pessoa como essa?”.