Teste de DNA levou à prisão do homem, que estaria associado ao crime de 1982
Redação Publicado em 11/08/2022, às 10h36
Autoridades dos Estados Unidos podem estar perto de finalmente solucionar um crime que assombra o país há 40 anos. Na manhã de 3 de setembro de 1982, o corpo de Karen Stitt, de 15 anos, foi encontrado perto de um ponto de ônibus em Sunnyvale, na Califórnia.
A adolescente havia sido vista pela última vez na noite anterior pelo namorado, que saiu depois de vê-la andar até a parada por medo de ter problema com os pais se chegasse tarde em casa, segundo registrou uma queixa criminal.
De acordo com o Gabinete do Procurador Distrital do Condado de Santa Clara, os restos mortais identificados a 100 metros do ponto de ônibus revelaram que Stitt havia sido agredida sexualmente e esfaqueada 59 vezes.
Embora o caso não tenha tido novidades nas últimas décadas, uma evidência surgiu em 2021, após uma denúncia somada aos avanços nos exames em DNA, que permitiram que o detetive Matthew Hutchison investigasse Gary Ramirez, de 75 anos, e seus irmãos como possíveis suspeitos.
Como reportou a CNN, os documentos não indicaram o que fez com que os investigadores chegassem à família de Ramirez, somente que há “apoio estatístico muito forte” de que as amostras de DNA encontradas na cena do crime eram do homem, após um teste de DNA realizado no filho dele.
As possibilidades dos exames de DNA fizeram com que o namorado de Karen, que foi o último a vê-la e um dos suspeitos no caso no começo da investigação, fosse descartado como autor do crime.
Segundo a promotoria, a prisão de Ramirez aconteceu em uma operação que levou “meses de planejamento e foi um esforço coordenado” entre o condado de Santa Clara, a polícia de Maui e autoridades federais.
O homem foi preso em sua própria casa em Maui, no Havaí, em 2 de agosto, compareceu ao tribunal ontem 10, para uma audiência de extradição, que deve levá-lo até a Califórnia para responder às acusações de estupro e assassinato.
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