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Notícias / Kanye West

Após assistir filme de comédia, Kanye West afirma voltar a 'gostar de judeus'

Segundo rapper, ator Jonah Hill em 'Anjos da Lei' (2012) o levou a refletir sobre polêmicas afirmações feitas em 2022

Éric Moreira, sob supervisão de Ingredi Brunato Publicado em 27/03/2023, às 11h40

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O rapper Kanye 'Ye' West e o ator Jonah Hill em 'Anjos da Lei' (2012) - Getty Images / Reprodução/Columbia Pictures
O rapper Kanye 'Ye' West e o ator Jonah Hill em 'Anjos da Lei' (2012) - Getty Images / Reprodução/Columbia Pictures

No ano passado, o rapper estadunidense Kanye 'Ye' West protagonizou incontáveis polêmicas que mancharam sua imagem. Em fevereiro daquele ano, por exemplo, ele apareceu na Paris Fashion Week com uma camisa com a frase "White Lives Matter" estampada — em contraposição ao movimento antirracista Black Lives Matter, iniciado após a morte de George Floyd —, sem mencionar as inúmeras falas anti-semitas que fez em várias entrevistas.

Porém, no último sábado, 25, Kanye ressurgiu em suas redes sociais — de onde havia se afastado, tendo sido até mesmo banido temporariamente —, fazendo uma publicação no Instagram com uma imagem do pôster do filme 'Anjos da Lei' (2012), dirigido por Phil Lord e Christopher Miller, além de protagonizado por Jonah Hill e Channing Tatum. Na legenda, declarou que assistir à comédia o fez "gostar de judeus novamente", segundo a Rolling Stone Brasil.

Assistir Jonah Hill em 1Anjos da Lei1 me fez gostar de judeus novamente. Ninguém deve sentir raiva de um ou dois indivíduos e transformá-la em ódio contra milhões de pessoas inocentes", escreveu Ye.

Nenhum cristão pode ser rotulado de anti-semita sabendo que Jesus é judeu. Obrigado, Jonah Hill, te amo", encerra o rapper.

Polêmicas de Kanye

2022 definitivamente foi um ano de muitas reviravoltas na vida pessoal e na carreira de Kanye West devido às suas atitudes públicas. 

Ainda no começo do ano, durante a Paris Fashion Week, ele surgiu com uma camisa com a frase 'White Lives Matter' estampada, e em ocasiões posteriores negou que Derek Chauvin — policial que abordou George Floyd, homem negro que morreu asfixiado e serviu de estopim para o surgimento do movimento 'Black Lives Matter' — fosse responsável pela morte em Minneapolis no dia 25 de maio de 2020. No lugar disso, o rapper chegou a relacionar a morte ao consumo de drogas pesadas.

Não bastasse isso, durante incontáveis conversas com influenciadores estadunidenses de extrema direita, em vários podcasts diferentes, houve um período em que as pautas principais abordadas por Kanye eram sobre a submissão de judeus frente a cristãos, as "coisas boas" que o nazismo trouxe para o mundo e constantes declarações antissemitas.