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Notícias / Arqueologia

Artefatos revelam detalhes sobre cemitério onde foi enterrado o profeta Maomé

Um total de 24 itens históricos foram descobertos próximos ao sepulcrário de Jannat al-Mu'alla, na Arábia Saudita

Vanessa Centamori Publicado em 25/06/2020, às 14h00

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Artefatos encontrados em Makkah, na Arábia Saudita - Divulgação/Ministério do Turismo da Arábia Saudita
Artefatos encontrados em Makkah, na Arábia Saudita - Divulgação/Ministério do Turismo da Arábia Saudita

Na cidade de Makkah, na Arábia Saudita, durante obras em um estacionamento próximo ao cemitério onde foi enterrado o famoso profeta Maomé, foram achados 24 artefatos. Os itens datam da época do Califado Abássida, fundado em 750 pelo tio mais jovem do fundador do Islã, Abas Mutalibe. 

Um dos achados, no entanto, remonta ao ano de 1257. Além disso, os pesquisadores acreditam que as descobertas podem impulsionar o turismo na região de Makkah. O cemitério de onde são provenientes os artefatos guarda não só Maomé, como também os restos de seu avô e ancestrais. 

O profeta morreu em 8 de junho de 632. Mais tarde, outras pessoas importantes na fé islâmica também foram enterradas no mesmo cemitério em que ele foi colocado em Makkah. Segundo contou em comunicado o porta-voz Raed bin Abdullah Samarqandi, anteriormente, já foram achados no local vários artefatos com inscrições gravadas e evidências arqueológicas antigas escritas em caligrafia árabe.

Após a descoberta dos mais recentes itens, eles foram entregues ao Ministério do Turismo, um órgão oficial do governo da Arábia Saudita. O resgate da história do cemitério é importante, já que ele foi demolido pelas autoridades sauditas em 1925. Isso ocorreu apesar dos protestos da comunidade islâmica internacional.