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Notícias / Conflito

Avô de menino palestino assassinado faz revelação sobre o suspeito

Wadea Al-Fayoume foi assassinado no último sábado, 14, pelo dono do imóvel em que sua família morava

Redação Publicado em 18/10/2023, às 18h06 - Atualizado em 19/10/2023, às 16h52

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Joseph M. Czuba, acusado de matar menino palestino - Reprodução/Redes sociais/X/@WarMonitors
Joseph M. Czuba, acusado de matar menino palestino - Reprodução/Redes sociais/X/@WarMonitors

Na terça-feira, 17, em Plainfield, Illinois, nos EUA, uma multidão se reuniu em uma quadra de basquete para celebrar o amor que Wadea Al-Fayoume tinha pelo esporte, prestando homenagem ao garoto de 6 anos de origem palestina-americana que, segundo informações das autoridades, foi vítima de um homicídio brutal motivado por questões religiosas.

O pai de Wadea,Oday Al-Fayoume, se dirigiu brevemente à multidão em árabe, compartilhando que grande parte de seu domínio da língua inglesa havia sido adquirida por meio de seu convívio com o filho. Ele expressou sua dor, dizendo: “Com a morte de Wadea, acho que não há mais espaço para eu falar inglês”.

No sábado, 14, Wadea foi terrivelmente agredido com 26 facadas em sua própria residência pelo proprietário do imóvel, de acordo com informações do Gabinete do Xerife do Condado de Will. A mãe do garoto, Hanaan Shahin, de 32 anos, também foi alvo do ataque, sofrendo mais de uma dúzia de facadas, mas conseguiu sobreviver.

Os dois foram “alvo do suspeito por serem muçulmanos e pelo conflito em curso no Oriente Médio envolvendo o Hamas e os israelenses”, segundo o gabinete do xerife.

Relação com a família

O suspeito, um homem de 71 anos, enfrenta acusações que incluem homicídio e crime de ódio. O Departamento de Justiça também realiza uma investigação para determinar se o ato pode ser considerado um crime de ódio.

Durante a vigília, um homem que se apresentou como o avô de Wadea compartilhou com a comunidade que o suspeito já havia sido um amigo íntimo da família, de acordo com a CNN Brasil.

Este senhor era, na verdade, um dos melhores amigos da família. Ele costumava amar o garoto. Ele costumava trazer brinquedos para ele. Ele costumava brincar e passar muito tempo com aquele garoto. Ele o tratou como um neto, mas infelizmente a mensagem errada quando se trata de certas pessoas, torna-se uma máquina de matar”, disse o homem.

A esposa do suspeito relatou às autoridades que ele acreditava que estavam em perigo e que Hanaan Shahin poderia buscar ajuda junto aos seus amigos e familiares de origem palestina, levando-o a agir de maneira violenta.