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Notícias / Bolsonarista

Bolsonarista que matou petista teria gritado 'Bolsonaro mito' antes do crime

Esposa de bolsonarista acusado de matar petista a tiros durante festa, revela que, no dia do crime, homem escutava "O mito chegou e o Brasil acordou" em seu carro

Redação Publicado em 14/07/2022, às 15h44

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Jorge Guaranho mata Marcelo Arruda a tiros - Repordução/Redes sociais e Divulgação/Arquivo pessoal
Jorge Guaranho mata Marcelo Arruda a tiros - Repordução/Redes sociais e Divulgação/Arquivo pessoal

Policial penal bolsonarista que matou petista durante festa de aniversário no Paraná, teria gritado "bolsonaro mito" diante de convidados. O petista Marcelo Arruda foi morto a tiros em Foz do Iguaçu no último sábado, 9.

A esposa do policial penal em entrevista para a afiliada da Globo, TV RPC, informou que Jorge Guaranho não agiu por motivação política, invadindo a festa porque se sentiu agredido e ameaçado.

Segundo ela, seu esposo era sócio do clube onde o aniversário foi realizado. Ele ouvia em seu carro a música "O mito chegou e o Brasil acordou", o que teria incomodado os convidados da festa e ao perceber isso, Jorge gritou "Bolsonaro mito". 

"Quando ele falou 'Bolsonaro mito', a pessoa que estava lá dentro, que creio eu que era aniversariante, pegou terra e pedras e tacou no nosso carro", afirmou. 

Já segundo as testemunhas, o bolsonarista teria invadido o local gritando palavras contra PT e Lula e a favor de Bolsonaro. De acordo com a esposa do policial e seus parentes, ele estaav fazendo uma ronda no local: "era de praxe o pessoal que era associado fazer ronda, porque já houve alguns furtos no local".

A polícia investiga se o homem teria invadido o local após ter acesso às câmeras de segurança, por onde pôde verificar que estava ocorrendo uma festa com tema petista. Jorge e Marcelo não se conheciam, a polícia aponta para crime por motivação política.

Investigações

A última postagem de Jorge Guaranho em seu twitter, foi uma publicação de Sérgio Camargo, ex-presidente da Fundação Cultural Palmares, que dizia: "Não podemos permitir que bandidos travestidos de políticos retornem ao poder no Brasil. A responsabilidade é de cada um de nós".

O Ministério Público do Paraná solicitou o decreto de sigilo no inquérito do assassinato para evitar interferência na investigação. A promotoria solicitou a investigação do conteúdo do celular de Jorge e a requisição de sua ficha funcional junto ao Depen (Departamento Penitenciário Nacional). 

Jorgetirou uma foto postada em junho de 2021, com Eduardo Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro. E em abriu compartilhou a frase "Vamos fortalecer a direita" em suas redes sociais.