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Notícias / Eleições 2022

Bolsonaro não cita Lula, não apoia bloqueio e diz que vai cumprir a Constituição

Após se manter em silêncio com a derrota que sofreu no segundo turno, Bolsonaro se pronunciou nesta terça-feira, 1º

Redação Publicado em 01/11/2022, às 16h47 - Atualizado às 17h02

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Jair Bolsonaro durante entrevista - Reprodução/Vídeo
Jair Bolsonaro durante entrevista - Reprodução/Vídeo

Depois de momentos de grande tensão ao longo da apuração dos votos das eleições presidenciais de 2022, o resultado revelou o mais novo presidente do Brasil: Luis Inácio Lula da Silva. O candidato petista venceu a disputa, marcando uma das eleições presidenciais mais acirradas dos últimos tempos.

Após a vitória conquistada por Lula neste domingo, 30, Bolsonaro intrigou os brasileiros com um silêncio que durou mais de 24 horas. Mesmo com a repercussão da vitória de Lula, o candidato do PL se isolou e não conversou com os brasileiros.

Nesta terça-feira, 1º, Bolsonaro finalmente comentou a derrota que sofreu nas urnas.

Jair Bolsonaro, vencedor das eleições presidenciais de 2022
Jair Bolsonaro, candidato do PL / Crédito: Getty Images

Ao falar com a imprensa no hall de entrada do Palácio da Alvorada, Bolsonaro fez um discurso rápido.

Sem citar a vitória de Lula, o atual presidente agradeceu os votos recebidos, condenou os bloqueios nas rodovias ao redor do Brasil e disse que 'manifestações pacíficas' são bem-vindas. 

"Sempre fui rotulado como antidemocrático. Ao contrário dos meus acusadores, sempre joguei dentro das 4 linhas da Constituição. Nunca falei em controlar a mídia e as redes sociais", disse Bolsonaro.

Ao final do rápido discurso, Bolsonaro falou sobre os lemas de seu governo. "Nossos sonhos seguem mais vivos do que nunca. Somos pela ordem e progresso. (...). É um honra ser um líder de milhões de brasileiros. Vou seguir defendendo a liberdade econômica, religiosa e as cores verde e amarela do Brasil.

Confira abaixo o pronunciamento completo!

"Quero começar agradecendo os 58 milhões de brasileiros que votaram em mim no último dia 30 de outubro. Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedades, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir.

A direita surgiu de verdade em nosso país. Nossa robusta representação no Congresso mostra a força dos nossos valores: Deus, pátria, família e liberdade. Formamos diversas lideranças em todo o Brasil. Nossos sonhos seguem mais vivos do que nunca. Somos pela ordem e pelo progresso.

Mesmo enfrentando todo o sistema, superamos uma pandemia e as consequências de uma guerra. Sempre fui rotulado como antidemocrático e, ao contrário dos meus acusadores, sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição. Nunca falei em controlar ou censurar as mídias e as redes sociais.

Enquanto presidente da República e cidadão, continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição. É uma honra ser o líder de milhões de brasileiros que, como eu, defendem a liberdade econômica, a liberdade religiosa, a liberdade de opinião, a honestidade e as cores verde e amarela da nossa bandeira. Muito obrigado"