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Notícias / Crimes

Britânico que matou esposa com câncer terminal 'por amor' é libertado

Um tribunal de Chipre considerou que o homem, na verdade, realizou o desejo da vítima

Redação Publicado em 02/08/2023, às 12h48

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Fotografia do casal - Divulgação/ Redes Sociais
Fotografia do casal - Divulgação/ Redes Sociais

David Hunter, o britânico de 76 anos que sufocou sua esposa até a morte em 2021, foi liberto na última segunda-feira, 31, após ser inocentado de sua condenação de assassinato premeditado.

Vale mencionar que, previamente ao crime, o casal havia passado 56 anos juntos, tendo se conhecido ainda no ensino médio. 

O homem havia passado 19 meses em uma prisão de Chipre, país do Oriente Médio, e teve sua acusação trocada para homicídio culposo, e o tribunal que o julgou considerou que sua sentença há havia sido cumprida neste período que ele passou detido. 

O caso 

Janice Hunter, a esposa falecida de David, foi diagnosticada com câncer de sangue em 2016, com seu estado de saúde apenas piorando ao longo dos anos. De acordo com sua filha, Lesley Cawthorne, a figura materna queria se livrar do sofrimento causado pela condição. 

Esta era uma doença terminal que havia tirado a vida de sua irmã e a dor que ela sentia estava ficando cada vez pior. Ela queria morrer e queria que seu sofrimento acabasse", explicou, conforme repercutido pela revista People. 

Devido a este contexto, o tribunal que julgou o britânico considerou que ele havia matado sua parceira "por amor" e a pedido dela. 

"[David Hunter] agiu espontaneamente para acabar com a vida de sua esposa de mais de 50 anos quando ela implorou que ele o fizesse por causa da dor que ela sentia", afirmou um comunicado do time do Justice Abroad, que é um órgão de direitos humanos que oferece seus serviços para pessoas britânicas sendo julgadas no exterior.