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Notícias / Ciência

Camarão que vive em árvore: Conheça essa e outras descobertas de uma expedição em ilha do Pacífico

Uma espécie de mamífero que bota ovos, considerada extinta desde 1961, também foi avistada

Redação Publicado em 10/11/2023, às 14h40

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Imagem do camarão encontrado no tronco de uma árvore - Reprodução/Expedition Cyclops
Imagem do camarão encontrado no tronco de uma árvore - Reprodução/Expedition Cyclops

Em uma recente expedição cientifica, especialistas realizaram descobertas animadoras. Durante sua passagem nas Montanhas Ciclope, localizada na cordilheira da ilha da Nova Guiné, sudoeste do Oceano Pacífico, o grupo obteve evidências de um mamífero que estava desaparecido, além de encontrar insetos, aracnídeos e anfíbios até então desconhecidos. 

O mamífero redescoberto é conhecido popularmente como equidna de bico longo de Attenborough, em homenagem ao naturalista britânico David Attenborough. Segundo James Kempton, biólogo da Universidade de Oxford e líder da expedição, explicou que esta espécie possui "os espinhos de um ouriço, o focinho de um tamanduá e os pés de uma toupeira".

Imagem da equidna, capturada por uma câmera noturna - Créditos: Reprodução/Expedition Cyclops

Conforme repercutido pelo portal O Globo, informações sobre a vida deste mamífero ameaçado permanecem um mistério. Ao longo das últimas décadas, a equidna, pouco menor que um gato doméstico, foi tida como extinta. Seu primeiro e último registro cientifico da espécie havia sido documentada em 1961. 

Portanto, é realmente valioso entender que ele ainda está nas Montanhas Ciclope. Para mim, estes são alguns dos animais mais especiais da Terra.”, afirmou Kristofer Helgen, mamologista e diretor do Australian Museum Research Institute, que participou da expedição. 

Descobertas

Próximo ao pico das Montanhas Ciclope, o grupo de pesquisadores encontrou uma espécie incomum de camarão, que mede o equivalente a alguns grãos de arroz. Segundo Leonidas-Romanos Davranoglou, entomologista do Museu de História Natural da Universidade de Oxford, estes crustáceos estavam por todo o lado, em troncos apodrecidos, rochas, árvores e até sob rochas. 

É uma criatura muito estranha”, afirmou Davranoglou, sobre o animal capaz de saltar até um metro e meio no ar para fugir de predadores. “Ficamos bastante impressionados, na verdade.”

Em todo o mundo, 2.000 plantas e animais são categorizados como “espécies perdidas”, por não serem cientificamente registradas há mais de 10 anos. A importância da redescoberta dessas espécies é fundamental, especialmente em um tempo marcado pela extinção acarretada pela atividade humana. 

Essas cinco espécies são as únicas guardiãs de 200 milhões de anos de história evolutiva. Proteger essa história evolutiva única e frágil é extremamente importante.”, completou Davranoglou