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Notícias / Vegetativo

Caso de rapaz em estado vegetativo por superdosagem de remédios é investigado

Rapaz está em estado vegetativo desde o mês passado após superdosagem de remédio

Redação Publicado em 02/09/2022, às 18h30

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Á esquerda Alexandre antes do incidente e à direita Alexandre em estado vegetativo - Reprodução/Arquivo Pessoal
Á esquerda Alexandre antes do incidente e à direita Alexandre em estado vegetativo - Reprodução/Arquivo Pessoal

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul investiga o caso e apura as responsabilidades pelo erro na medicação que teria levado o paciente Alexandre Moraes de Lara, de 28 anos, ao estado vegetativo.

De acordo com Carla Kuhn, delegada responsável pelo caso, o erro já foi reconhecido pelo Centro Clínico Gaúcho, a empresa gestora do hospital. O rapaz foi internado no Hospital Humaniza, zona norte de Porto Alegre, com um quadro de taquicardia

“O erro já foi comprovado, inclusive foi instaurada sindicância administrativa no próprio hospital e também pelo Cremers (Conselho Regional de Medicina). Até então, ainda não temos a conclusão da sindicância administrativa que foi instaurada. Estamos aguardando essa documentação”, disse a delegada como repercutido pelo Estadão.

Como repercutido pelo Estadão, o caso ocorreu em 21 de outubro do ano passado e de acordo com as investigações, o homem recebeu uma superdosagem de seis mil miligramas por indicação da médica.

“Ele recebeu um copinho onde tinha uns vinte comprimidos. A gente desconfiou ainda fez o cálculo de trinta miligramas vezes os vinte comprimidos: dariam os 600 miligramas”, disse Gabrielle, esposa de Alexandre.

“O Alexandre questionou o técnico de enfermagem, que questionou a médica. E disse que ‘é isso mesmo’”, explicou.

Alexandre completa no próximo mês, um ano em estado vegetativo.

Gravidez

Gabrielle Bressiani, de 27 anos, esposa de Alexandre, contou que o marido foi ao Humaniza para uma consulta, já que estava com fibrilação arterial, no entanto, foi internado.

“Ele foi pra fazer uma consulta porque estava com fibrilação arterial. Daí consultou com o clínico geral, primeiramente fez um eletrocardiograma. O clínico geral disse que ele estaria liberado e deu o encaminhamento pro cardiologista”, contou.

“A gente tentou marcar o cardiologista, mas só teria para dali um mês e a gente não queria esperar. Fomos na ouvidoria e conseguimos a consulta com o cardiologista para aquele dia mesmo”, explicou como repercutido pelo Estadão.

A mulher estava grávida de três meses quando tudo ocorreu e contou que temeu até mesmo perder o bebê neste período. 

Minha gestação inteira foi dentro do hospital. No início, a gente dormia no hospital e, mais para frente, a gente ia todos os dias no hospital. E todo dia acontecia alguma coisa que eu tinha de brigar lá dentro”,contou.