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Notícias / Crimes

Caso Gael: Boletim indica que mãe suspeita de assassinar o filho "não demonstra afeto"

“Os elementos de prova colhidos no local dos fatos e no cadáver da vítima chamam a atenção por indicarem possíveis maus-tratos”, acrescenta laudo oficial sobre a morte do menino de 3 anos em São Paulo

Alana Sousa Publicado em 12/05/2021, às 11h50

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Gael em foto de família - Divulgação/Arquivo pessoal
Gael em foto de família - Divulgação/Arquivo pessoal

Aos poucos, o Caso Gael está revelando mais detalhes sobre o que levou a morte do menino de 3 anos, cujo a principal suspeita é a própria mãe, Andréia, de 37 anos. Segundo informações do boletim de ocorrência registrado na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher, em São Paulo, obtido pelo portal UOL, a suposta assassina “não demonstra afeto sobre a possível agressão ao filho”.

O garoto foi socorrido ainda em casa, na região da Bela Vista, após sua tia-avó acionar o Samu. Os momentos que antecederam a morte de Gael são conturbados, sabe-se que ele apresentava sinais de agressão e possíveis maus tratos, de acordo com laudo oficial.

“Some-se a isso o fato de que Andréia apresenta marcas em seus braços que sugerem que seu filho, ao ser por ela agredido, tentou defender-se; bem como possui ambas as mãos avermelhadas e inchadas, patenteando que as agressões partiram dela, sendo desferidas em direção principalmente à região da cabeça de seu filho, inclusive marcando-o com o anel por ela utilizado”, diz trecho do boletim.

Ao dar entrada na Santa Casa de Misericórdia, a criança já estava sem vida. A equipe que atendeu o caso constatou que seu corpo estava frio e repleto de hematomas, principalmente, na cabeça e em parte próximas ao pescoço.

“Os elementos de prova colhidos no local dos fatos e no cadáver da vítima chamam a atenção por indicarem possíveis maus-tratos”, continua o laudo exclusivo. Uma das evidências mais contundentes é uma marca de anel na testa do menino que coincide com o objeto que “estava sendo utilizado pela autora no momento dos fatos”.

Andréia foi levada ao Hospital Mandaqui em primeiro momento, devido ao seu estado de choque e possível tendência ao suicídio. Mais tarde, na madrugada do dia 11, foi transferida para a 89º DP; as investigações continuam em andamento.