Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Submarino

Cinegrafista diz que submarino Titan sofreu pane durante teste

Operador de câmera revelou que sabia que o pior aconteceria

por Giovanna Gomes

ggomes@caras.com.br

Publicado em 04/07/2023, às 07h13

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Vista do Titanic de dentro do submarino - Divulgação / OceanGate Expeditions
Vista do Titanic de dentro do submarino - Divulgação / OceanGate Expeditions

Após o anúncio da morte dos cinco tripulantes do submersível Titan, o operador de câmera Brian Weed, do programa "Expedition Unknown" do Discovery Channel, revelou que já esperava por esse desfecho. 

Conforme informações divulgadas pela Associated Press, Weed havia participado de um mergulho de teste em maio de 2021, junto com a equipe, no submersível da OceanGate, na costa do estado de Washington, nos Estados Unidos. O objetivo da expedição era filmar os destroços do Titanic.

Durante o mergulho teste, Brian relatou que o sistema de propulsão e os computadores deixaram de responder aos comandos do piloto Stockton Rush, CEO da OceanGate e uma das vítimas da implosão ocorrida recentemente.

Segundo informações do portal UOL, o cinegrafista afirmou que Rush aparentava desconforto diante do incidente, tentando reiniciar o sistema de controle do submarino. Weed também observou que Rush parecia confuso e insatisfeito com o desempenho, tentando minimizar a situação e dar desculpas.

30 metros de profundidade

Os primeiros problemas técnicos surgiram quando o submersível estava a apenas 30 metros de profundidade. Por essse motivo, Weed ponderou se aquele submarino seria capaz de atingir os 3.800 metros de profundidade necessários para alcançar os destroços do Titanic e se era seguro embarcar nele.

A fonte conta que o mergulho teste teve que ser adiado naquela ocasião devido às panes elétricas e que, após esses contratempos, a produtora do programa decidiu buscar a consultoria da Marinha dos Estados Unidos antes de prosseguir com uma nova expedição. Após identificar os riscos, a equipe do programa optou por não contratar mais a OceanGate para alcançar os destroços do Titanic.