A polícia investiga as mortes dos três executivos e não descarta a possibilidade de uma ação criminosa
Redação Publicado em 30/11/2022, às 17h12
As mortes de três executivos envolvidos com criptomoedas em menos de um mês estão sob investigação. Em pelo menos um dos casos, a polícia já declarou oficialmente que não descarta a possibilidade de crime.
No caso mais recente, o russoVyacheslav Taran, 53, sofreu um acidente de helicóptero, que caiu entre Eze e Villefranche-sur-Mer, a 17 km de Mônaco na sexta-feira passada, 25. Segundo o jornal local Monaco Daily News, ele viajava da Suíça a Mônaco e as condições climáticas do voo eram consideradas boas.
Outros dois executivos, Tiantian Kullander, 30, e Nikolai Mushegian, 29, também foram encontrados mortos em circunstâncias inesperadas. Em nota, as autoridades informaram que estão investigando os casos e que não descartam a possibilidade de uma ação criminosa.
Dois dias antes da queda do helicóptero, Kullander, da empresa de criptomoedas Amber Group, foi encontrado morto de forma "misteriosa" enquanto dormia. A notícia foi divulgada pela própria empresa, que tem sede em Hong Kong. No entanto, nenhum detalhe sobre a causa da morte foi divulgado até então.
No dia 29 de outubro, o corpo de Nikolai Mushegian foi encontrado em Porto Rico. No dia anterior, ele havia publicado um tuíte afirmando receio de ser morto pela CIA, serviço secreto dos Estados Unidos, e pelo Mossad, serviço secreto de Israel.
Segundo informações do jornal New York Post, Nikolai foi achado morto no mar por um surfista em San Juan. A polícia da região informou que a morte ainda está sob investigação mas, no momento, não trabalham com a hipótese de homicídio.
De acordo com a notícia do jornal americano, o desenvolvedor sofria com problemas de saúde mental e ataques de paranoia.
