Coreia do Norte disparou dois mísseis balísticos na manhã de domingo, 09
Éric Moreira sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 10/10/2022, às 13h11
Recentemente, a Coreia do Norte realizou uma leva de testes de armamentos nucleares com armas táticas que simulavam um ataque ao Sul, como um aviso, após exercícios navais sul-coreanos e estadunidenses próximos. Na manhã do último domingo, 09, o governo de Pyongyang — capital da Coreia do Norte — disparou dois mísseis balísticos, o sétimo lançamento do tipo desde 25 de setembro.
Os exercícios, por sua vez, vem preocupando nações próximas e aliadas aos Estados Unidos, como a Coreia do Sul e o Japão, visto a possibilidade de um ataque nuclear. As informações de texto da AFP à UOL, com informações da Reuters e da agência de notícias estatal KCNA, da Coreia do Norte.
Kim Jong-un, líder supremo norte-coreano, guiou os exercícios realizados nas duas últimas semanas — que envolviam mísseis balísticos com ogivas nucleares simuladas — sob alegação de que eles transmitiriam uma forte mensagem de dissuasão de guerra. Os testes, por sua vez, simularam ataques a instalações de comando militar, especialmente em portos e aeroportos ao sul, de acordo com a KCNA.
A eficácia e a capacidade prática de combate de nossa força de combate nuclear foram totalmente demonstradas, e está completamente pronta para atingir e destruir alvos a qualquer momento e em qualquer local", disse a agência de notícias estatal norte-coreana.
Além do mais, a KCNA também acrescenta que o líder supremo, Kim Jong-un, disse que "mesmo que o inimigo continue a falar sobre diálogo e negociações, não temos nada para falar nem sentimos a necessidade de fazê-lo".
Os exercícios militares realizados pela Coreia do Norte, de acordo com a KCNA, foram realizados em resposta aos testes feitos pelas forças armadas dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, que incluíam até mesmo um porta-aviões e um submarino de propulsão nuclear.
É importante reconhecer com precisão a gravidade dos problemas de segurança na Península Coreana e no nordeste da Ásia para se preparar adequadamente", disse o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, após a declaração da Coreia do Norte.
A afirmação ainda se baseia na revisão de leis nucleares feita pelo país de Kim Jong-un, nas quais mais cenários agora são passíveis de se envolver armamento nuclear, o que fez com que o próprio líder supremo da Coreia do Norte declarasse a nação como uma potência nuclear "irreversível", fechando a possibilidade de um diálogo sobre sua desnuclearização.
