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Notícias / Assassinato

Culpado pelas mortes brutais de duas jovens nos anos 90 é condenado nos EUA

O criminoso, que tentou alegar inocência por insanidade em tribunal, teria feito dois cortes em forma de cruz no peito de uma das vítimas

Ingredi Brunato Publicado em 12/06/2023, às 11h05

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Fotografias das vítimas - Divulgação/ Departamento de Polícia de Phoenix
Fotografias das vítimas - Divulgação/ Departamento de Polícia de Phoenix

Na última quarta-feira, 7, um tribunal dos Estados Unidos sentenciou à morte Bryan Patrick Miller, um homem de 50 anos considerado culpado por dois terríveis assassinatos ocorridos durante os anos 90. 

Suas vítimas seriam Angela Brosso e Melanie Bernas, de 21 e 17 anos respectivamente, cujos restos mortais foram encontrados boiando em um canal no estado norte-americano do Arizona entre 1992 e 1993. 

A primeira teria sido esfaqueada e decapitada, ao que sua cabeça foi jogada no rio, e o corpo deixado em uma ravina. Já o cadáver da segunda, que foi descoberto por completo na água, mostrava sinais de violência sexual e dois cortes em forma de cruz no peito, de acordo com informações da revista People.  

A investigação dos assassinatos, que infelizmente não foi a lugar nenhum na época dos crimes, teria sido retomada em 2015 com o auxílio da genealogia forense, que usa análises de amostras de DNA para solucionar casos criminais. 

A defesa de Miller 

Após ter seu DNA conectado com aquele correspondente ao assassino das jovens, Bryan Patrick Miller alegou inocência por motivo de insanidade no julgamento. Conforme divulgado pela 12 news, seus advogados afirmaram que ele possuía Transtorno de Identidade Dissociativa (anteriormente conhecido como Transtorno de Múltiplas Personalidades). 

A corte, no entanto, rejeitou essa defesa, considerando que ele era legalmente são na época que cometeu os homicídios. Assim, o criminoso não foi habilitado para ser enviado para uma instituição psiquiátrica, em vez disso recebendo uma pena na prisão comum. 

Vale mencionar ainda que os detetives teriam encontrado um macabro documento escrito pelo réu dois anos antes dos assassinatos intitulado de "O Plano" no qual ele faz uma descrição detalhada de um aparente plano de sequestrar, torturar, estuprar, assassinar e canibalizar uma adolescente de 18 anos. Os advogados de Miller, por sua vez, afirmaram que se tratava de um texto ficcional.