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Notícias / Suzane von Richthofen

Daniel Cravinhos, assassino dos von Richthofen, diz não querer mais nada com Suzane

No dia 31 de outubro de 2002, Suzane, Daniel e seu irmão, Cristian, assassinaram Manfred e Marísia von Richthofen

Éric Moreira, sob supervisão de Ingredi Brunato Publicado em 27/03/2023, às 14h17

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Fotografia recente de Daniel Cravinhos, que hoje usa o sobrenome 'Bento' - Reprodução/Instagram
Fotografia recente de Daniel Cravinhos, que hoje usa o sobrenome 'Bento' - Reprodução/Instagram

Era 31 de outubro de 2002 quando o Brasil se deparou com a chocante notícia do assassinato de Manfred e Marísia von Richthofen, casal que vivia em uma mansão no bairro do Brooklin, em São Paulo. O crime hediondo teria sido comandado pela própria filha, Suzane, ao lado do então namorado, Daniel Cravinhos, e seu irmão, Cristian Cravinhos.

Recentemente, mais de 20 anos depois do crime que chocou e entrou para a história do Brasil, Daniel Bento — o homem que antes era Cravinhos hoje usa outro sobrenome —, com 42 anos, disse em entrevista ao jornalista Ullisses Campbell, autor de livro sobre a Suzane, que mudaria de atitude e não se envolveria com ela se pudesse voltar no tempo. Além disso, também acrescenta que não teria muito mais o que falar para a ex-namorada, que classifica como "vítima de si mesma."

Hoje, conforme repercutido pelo UOL, Daniel trabalha com motovelocidade, tanto pilotando quanto customizando motos. Ele deixou a penitenciária de Tremembé, onde esteve detido, em 2018, para cumprir o resto de sua pena de 38 anos em regime aberto. Na entrevista, comentou sobre o que sentiu nos anos que se seguiram ao crime, e o que faria se encontrasse a antiga parceira eventualmente na rua.

Antes, tinha muita mágoa, raiva e tudo mais. No entanto, percebi que minha vida não andava para frente enquanto alimentava esses sentimentos negativos no coração. Sendo assim, se a encontrasse na rua, falaria 'boa sorte na sua caminhada'. E mudaria de calçada", narrou Daniel Bento.

Além disso, alegou se arrepender de ter envolvido o irmão, Cristian, no planejamento do assassinato. Ele ainda conta que Manfred e Marísia aparecem em seus sonhos, perdoando-o.

Andreas von Richthofen

Por fim, Daniel também disse que ainda pensa, 20 anos depois, em Andreas von Richthofen, irmão mais novo de Suzane, que tinha apenas 14 anos na época do crime

Ainda não tive oportunidade de encontrá-lo depois que saí de Tremembé. O Andreas era meu irmão. Sonho com o dia em que terei um acerto de contas definitivo com ele. Ainda estou me preparando psicologicamente para procurá-lo, abraçá-lo e beijá-lo. Nem sei se tenho essa coragem", disse Daniel, por fim, na entrevista.