Foram encontradas quase 70 hastes de flechas, algumas com as pontas ainda presas
Isabela Barreiros Publicado em 26/11/2020, às 14h45
O aquecimento global está fazendo com que muitas partes das encostas de montanhas norueguesas derretam. A dissolução do gelo, no entanto, está fazendo com que muitos artefatos arqueológicos impressionantes ressurjam nas superfície.
Na última semana, um tesouro de quase 70 flechas foi descoberto em uma montanha na cordilheira de Jotunheimen, na Noruega. Foram encontradas 68 hastes de flechas, algumas ainda com a ponta intacta, sapatos, tecidos e ossos de rena.
Pesquisadores usaram a datação de radiocarbono para tentar entender quão antigos eram esses artefatos. Sete das flechas encontradas eram extremamente antigas, datando de cerca de 4100 a.C., mas algumas eram mais recentes, remontando à 1300 d.C.
Uma das características mais interessantes dos itens encontrados eram suas pontas, que eram feitas dos mais variados materiais. Elas eram de ferro, quartzito, ardósia, casca de mexilhão e até mesmo de osso.
O arqueólogo Lars Holger Pilø afirmou: “isso [o tesouro] é mais antigo do que descobertas em qualquer outro local de gelo no norte da Europa”. Segundo ele, as flechas datam de “cerca de 800 anos antes de Ötzi”, a múmia de 5 mil anos conhecida como Homem do Gelo.
Sobre arqueologia
Descobertas arqueológicas milenares sempre impressionam, pois, além de revelar objetos inestimáveis, elas também, de certa forma, nos ensinam sobre como tal sociedade estudada se desenvolveu e se consolidou ao longo da história.
Sem dúvida nenhuma, uma das que mais chamam a atenção ainda hoje é a dos egípcios antigos. Permeados por crendices em supostas maldições e pela completa admiração em grandes figuras como Cleópatra e Tutancâmon, o Egito gera curiosidade por ser berço de uma das civilizações que foram uma das bases da história humana e, principalmente, pelos diversos achados de pesquisadores e arqueólogos nas últimas décadas.
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