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Notícias / Alpes suíços

Derretimento dos Alpes suíços revela corpo de alpinista desaparecido há 37 anos

Nos últimos anos, o derretimento de geleiras na região dos Alpes revelou dezenas de corpos de pessoas tidas como desaparecidas

Redação Publicado em 28/07/2023, às 17h48

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Imagem da Montanha de Matterhorn - Getty Images
Imagem da Montanha de Matterhorn - Getty Images

Nesta quinta-feira, 27, a polícia da Suíça comunicou o descobrimento do corpo de um alpinista nos Alpes. O homem, considerado desaparecido desde 1986, foi encontrado por desportistas na geleira de Theodul, região da montanha de Matterhorn. 

Conforme repercutido pelo UOL, nos dias que se seguiram após o desaparecimento, uma equipe de resgate chegou a ser formada, mas não obteve sucesso devido à neve que cobre a região durante todo o ano. 

As autoridades não informaram o nome do alpinista alemão, que tinha 38 anos quando desapareceu, mas esclareceram que sua identidade foi descoberta com a ajuda de um exame de DNA. 

Derretimento dos Alpes

Nos últimos anos, o derretimento acelerado de geleiras e montanhas na região dos Alpes suíços revelou dezenas de corpos de pessoas que, até recentemente, eram consideradas desaparecidas. Os restos mortais encontrados variam entre alpinistas, vítimas de acidentes aéreos e soldados da Primeira Guerra Mundial. 

O ano de 2022 registou o maior índice de degelo na regão desde que as medições foram iniciadas há mais de 100 anos. A perda foi de 6% em sua cobertura, superando o recorde anterior, observado em 2003. 

Mudanças climáticas

No ano passado, o derretimento na região chegou a modificar a fronteira entre a Itália e a Suíça. A linha divisória era pautada por um corpo d’água, que poderia ser encontrado quando a temperatura da região subia, mas com o degelo, o nível da água se modificou e os limites também, agora as duas nações estão discutindo uma nova concepção para a divisa. 

Especialistas estimam que o território perdeu mais de 50% de seu volume de gelo em relação ao observado em 1931. Os mesmos alertam que, considerando os novos recordes de temperatura observados até 2023, a camada que resta deve derreter totalmente até o final do século.