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Notícias / Dinossauro

Descoberta: Pesquisadores encontram nova espécie de dinossauro corredor em SP

O novo tipo de dinossauro descoberto pelos pesquisadores foi encontrado na cidade de Araraquara, interior do estado de São Paulo

Redação Publicado em 30/11/2023, às 19h16

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Imagem ilustrativa de dinossauro deixando rastros - Reprodução / Guilherme Gehr
Imagem ilustrativa de dinossauro deixando rastros - Reprodução / Guilherme Gehr

Cientistas das universidades UFSCAR (Universidade Federal de São Carlos) e UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) identificaram uma espécie inédita de dinossauro que viveu na região de Araraquara, no interior de São Paulo.

Este dinossauro, que tinha aproximadamente 1 metro e meio de comprimento, era um carnívoro ágil, especializado em corridas, adaptado às condições de um clima seco e dunas, características típicas das formações geológicas locais, segundo o UOL.

As pegadas desse fascinante dinossauro, datadas de 135 milhões de anos, foram originalmente descobertas nos anos 70 em Araraquara por Giuseppe Leonardi, um pesquisador que as encontrou fossilizadas nas calçadas da cidade. Sua participação na pesquisa foi crucial desde a descoberta até a publicação do artigo que agora revela ao mundo essa nova espécie.

Descoberta importante

O local da descoberta é notável por ser considerado o “maior deserto fóssil conhecido na história da Terra”, uma vez que compreende os arenitos da Formação Botucatu, uma designação dada às formações presentes na Bacia do Paraná. A adaptação do dinossauro a esse ambiente específico é um aspecto intrigante revelado pelas pegadas.

Ele traz muitas características de um animal que podia correr num ambiente desértico, em função dos ângulos de passo e todos os vestígios deixados registrados nos arenitos. Ele difere muito, mostrando que é um animal diferente do que já tinha sido descoberto para o Brasil”, contou o professor de paleontologia da UFSCar Marcelo Adorna Fernandes, em entrevista à TV Globo.

A nomenclatura escolhida para essa recente descoberta é “Farlowichnus rapidus”, e os pesquisadores compartilharam seus achados na revista científica Cretaceous Research. A escolha do nome é uma homenagem a James Farlow, um professor da Purdue University nos Estados Unidos, reconhecendo assim a contribuição significativa desse acadêmico para o campo da paleontologia.