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Notícias / Ciência

Diamantes rosa podem ter relação com o primeiro supercontinente

Um estudo da revista Nature, divulgado nesta tera-feira, 19, aponta uma mina de diamantes rosa se formou com a fragmentação do primeiro supercontinente

Redação Publicado em 19/09/2023, às 15h45 - Atualizado às 16h06

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Imagem ilustrativa de uma pedra preciosa rosa - Reprodução/Pixabay/alusruvi
Imagem ilustrativa de uma pedra preciosa rosa - Reprodução/Pixabay/alusruvi

Nesta terça-feira, 19, a revista científica Nature divulgou os resultados de um estudo que conecta a maior mina de pedras preciosas coloridas do planeta, localizada em Argyle, na Austrália, com a fragmentação da Colúmbia, o primeiro supercontinente, que existiu há 1.300 milhões de anos.

A pesquisa aponta que este depósito de diamantes se encontra em uma região chamada Halls Creek Orogen, onde dois continentes se uniram há cerca de 1.800 milhões de anos. Quando a grande massa de terra se desfez, um reservatório de pedras cor de rosa se formou.

Conforme repercutido pelo G1, a mina de Argyle, ativa até 2020, foi lar de ao menos 90% de todos os diamantes rosas encontrados na história. As gemas adquirem sua coloração rosa, vermelha e castanha exclusivamente em ambientes onde a pressão é intensa, como é o caso desta região. Quando a compressão é mais amena, os diamantes são incolores.

A formação de diamantes durante a ruptura supercontinental em zonas de fenda nas bordas de antigos blocos continentais pode ser predominante, mas pouco reconhecida”, esclareceu o estudo.

A formação dos diamantes

Diamantes são compostos de moléculas de carbono cristalizado, encontradas em rochas vulcânicas chamadas Kimberlito e Lamproíto, a 150 quilômetros da superfície terrestre. Segundo o Museu da Austrália Ocidental, existe uma técnica para a extração dos diamantes de sua rocha até a camada exterior. Caso este processo não seja realizado com uma certa rapidez, os diamantes se convertem a forma mais comum de carbono, o grafite.

O estudo também esclarece outros processos que ocorrem nas camadas mais profundas do planeta, além de auxiliar na compreensão da formação da mina de Argyle.