Eliza Fletcher, neta de bilionário, foi sequestrada durante caminhada matinal na última sexta-feira, 2
Wallacy Ferrari Publicado em 07/09/2022, às 12h46
A polícia do Tennessee, que investiga o desaparecimento de Eliza Fletcher, aponta que um cadáver, localizado na última segunda-feira, 5, pode ser o da mulher de 34 anos. Desde sexta-feira, 2, as autoridades locais reúnem esforços para localizar a professora de 34 anos, vista pela última vez praticando uma corrida matinal próxima ao campus da Universidade de Memphis.
Neta e herdeira do falecido bilionário da tecnologia Joseph Orgill III, ela foi vista com vida em câmeras de segurança sendo perseguida por um homem de 38 anos identificado como Cleotha Abston, por volta das 4h00 da manhã (horário local).
A polícia aponta que, após alcançar a mulher, o rapaz teria iniciado um embate físico e forçado a mulher a entrar num SUV preto. Abton já havia cumprido 20 anos de prisão devido a um sequestro no ano de 2000, sendo liberto em 2020 durante a pandemia.
O homem já foi localizado pela polícia local e está preso preventivamente, acusado de sequestro e assassinato após a detecção de seu DNA em um par de sandálias localizadas no local onde a mulher foi vista pela última vez.
De acordo com a BBC, o veículo onde Fletcher teria sido forçada a entrar foi visto em câmeras de segurança no endereço onde o rapaz estava hospedado, mostrando ele higienizando o carro ao longo de uma hora, horas após o suposto rapto.
Durante os dias seguintes, a família da jovem chegou a oferecer uma recompensa de US$ 50 mil (cerca de R$ 262 mil na cotação atual) por informações que chegassem ao encontro de Eliza, sem sucesso.
A situação se agravou no quarto dia de desaparecimento, quando o Departamento de Polícia de Memphis localizou restos mortais no fim da tarde de segunda-feira, 5, enfatizando que nenhuma identificação foi concluída.
