Denunciando o antissemitismo no X, a petição já contava com mais de 9.500 assinaturas até o último domingo, 1º
Redação Publicado em 02/10/2023, às 17h03
Após um aumento do discurso de ódio antissemita no X, antigo Twitter, cristãos assinaram uma petição denunciando o dono da rede social, o empresário Elon Musk, e apelam que medidas sejam tomadas contra ele aos anunciantes corporativos.
A Faithful America, organização de cristãos que apoia causas de justiça social enquanto se opõe ao “nacionalismo cristão”, publicou uma petição na última sexta-feira, 29. É alegado que a plataforma de Musk se tornou um espaço fértil para o antissemitismo, ressaltando que o antigo Twitter representa “um dos maiores perigos para os judeus em anos”.
Além disso, a Faithful America sinaliza que, caso uma mudança não seja feita, a comunidade judaica poderá se tornar alvo de uma potencial violência. A página da petição recebeu o nome de "Christians condemn Elon Musk's antisemitism", e, no último domingo, 1º, o movimento, cuja meta era reunir 10.000 assinaturas, já contava com mais de 9.500.
No texto da petição, a organização alega que "O discurso de ódio antissemita aumentou exponencialmente no Twitter/X após a aquisição de Musk. Agora o próprio Musk declarou abertamente guerra à ADL (Liga Anti-Difamação), a principal organização judaica dedicada ao combate ao antissemitismo e ao extremismo", explica o texto.
A petição da Faithful American surge após Elon Musk criticar, recentemente, a Liga Anti-Difamação (ADL), que se trata de uma organização judaica dedicada ao combate ao antissemitismo e ao extremismo. Com relação à petição, a mesma diz:
Como membros da organização cristã Faithful America, reconhecemos a séria ameaça representada pelos perigosos ataques de Elon Musk à ADL, condenamos o anti-semitismo que ele escolheu deixar espalhar-se na sua plataforma e repetimos a declaração de rabinos, académicos e líderes de organizações judaicas pedindo aos anunciantes que parem de fazer negócios com X imediatamente".
