Fala ocorre oito meses após início da invasão do território ucraniano
Redação Publicado em 19/10/2022, às 11h13
O novo comandante das forças russas na Ucrânia reconheceu na última terça-feira, 18, que suas tropas têm enfrentado dificuldades na guerra em razão das pressões feitas pela ofensiva ucraniana para retomar territórios conquistados por Moscou.
O chefe da região estratégica de Kherson, localizada no sul do país, também anunciou ontem um "deslocamento organizado e gradual" de civis provenientes de quatro cidades ao longo do rio Dnipro, que corta a Ucrânia.
Segundo informações da agência de notícias Reuters, as forças russas em Kherson foram repelidas pelos ucranianos em cerca de 20 a 30 km nas últimas semanas e agora poderão ficar sem saída, travadas contra a margem do rio.
"A situação na área da 'operação militar especial' pode ser descrita como tensa", declarou ao canal de notícias estatal Rossiya 24 o general da força aérea russa Sergei Surovikin.
Ao falar sobre Kherson, o comandante nomeado este mês declarou: "A situação nesta área é difícil. O inimigo está atacando deliberadamente a infraestrutura e os edifícios residenciais". Ele também afirmou que suas tropas em Kupiansk e Lyman, no leste, e na área entre Mykolaiv e Kryvyi Rih, estão sob ataque contínuo, aparentemente admitindo que há o perigo das forças ucranianas avançarem.
