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Notícias / Medicina da USP

Empresa diz que cobrirá prejuízo de R$ 920 mil de formatura de turma de medicina

A turma de medicina da USP lida com o prejuízo e aluna é investigada por apropriação indébita do fundo de formatura da turma

Redação Publicado em 23/01/2023, às 19h16

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Imagem da fachada da faculdade de medicina USP - Reprodução / Vídeo
Imagem da fachada da faculdade de medicina USP - Reprodução / Vídeo

Os estudantes de medicina da Universidade de São Paulo (USP) tiveram um prejuízo de R$ 920 mil e a estudante Alicia Dudy Müller Veiga é investigada por apropriação indébita do fundo de formatura da sua turma. Para compensar a perda, uma empresa disse ao Procon que se compromete a absorver o prejuízo.

A empresa Ás Formaturas disse ao Procon que além de se comprometer a absorver o prejuízo, realizará a festa sem custo extra para os formandos. Como mostram as investigações, ao menos nove transferências foram realizadas pela empresa para três contas pessoais de Alicia a pedido da estudante que era presidente da comissão de formatura.

Nesta segunda-feira, 23, a empresa prestou esclarecimento depois de ter sido notificada pelo Procon. De acordo com o chefe do gabinete do órgão, Guilherme Farid, como informado pela Folha de São Paulo, as informações fornecidas deixam claro que o contrato com os estudantes foi "mal elaborado" e que se tratava de um "contrato informal", o que poderia ter facilitado o desvio dos recursos. 

Houve falha na elaboração do contrato, o que deixou os consumidores em situação de desvantagem. Por isso, a empresa nos comunicou que vai propor aos estudantes que vai absorver o prejuízo do dinheiro desviado e ofertar uma festa nos moldes em que havia sido contratada", disse.

Contrato nulo

Ainda segundo a fonte, o contrato feito pela empresa era nulo, segundo o Procon. Isso porque os alunos nunca formalizaram em cartório a criação de uma comissão para administrar o dia. 

"A associação de estudantes nunca existiu. Ou seja, o contrato era nulo porque a parte contratante nunca existiu. O contrato assim deixa de ter validade jurídica".

À Polícia Civil, a Ás Formaturas disse que a presidente da comissão tinha permissão de movimentar o dinheiro. Um estatuto havia sido elaborado pelos alunos da Faculdade de Medicina e nele era previsto que movimentações acima de R$ 10 mil precisariam da assinatura do presidente ou vice-presidente junto aos dois tesoureiros, no entanto, o documento não foi formalizado em cartório, nem comunicado à empresa.