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Notícias / Paquistão

Enchentes no Paquistão ameaçam sítio arqueológico de 4.500 anos

As chuvas de monções no Paquistão atingem as ruínas de Mohenjo-daro

Luisa Alves, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 06/09/2022, às 17h02

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Imagem de trecho do Mohenjo-daro no Paquistão - Reprodução/Vídeo/Nazish Malang
Imagem de trecho do Mohenjo-daro no Paquistão - Reprodução/Vídeo/Nazish Malang

Chuvas no Paquistão ameaçam um famoso sítio arqueológico de 4.500 anos. No país, que está inundado, uma estação de monções sem precedentes matou centenas de pessoas.

Localizadas no sul da província de Sindh, perto do rio Indo, as ruínas de Mohenjo-daro, não foram atingidas diretamente, mas sofreram danos. A “stupa budista”, estrutura hemisférica e marco do local, permanece intacta, no entanto, algumas paredes externas e outras maiores que separam salas ou câmaras individuais, foram danificadas pelas chuvas.

“Vários muros grandes que foram construídos há quase 5.000 anos desabaram por causa das chuvas das monções”, disse Ahsan Abbasi, curador do local, como repercutido pelo The Guardian.

O trabalho de reparo foi iniciado pelos trabalhadores da construção sob a supervisão de arqueólogos, como informado por Abbasi.

Preservação

As ruínas de Mohenjo-daro são consideradas um dos assentamentos urbanos mais bem preservados do sul da Ásia e hoje são patrimônio mundial da Unesco. Foram descobertas em 1922 e o desaparecimento de sua civilização ainda é um mistério.

Enchentes

A província de Sindh está entre as mais atingidas pelas inundações. Para a liberação das águas, engenheiros do exército fizeram um segundo corte em um aterro no Lago Manchar — maior lago de água doce do Paquistão —  nesta segunda-feira, 5, na esperança de salvar a cidade vizinha de Sehwan.

As inundações atingiram todo o Paquistão e dezenas de vilarejos próximos foram atingidos, fazendo com que centenas de famílias tivessem que deixar  suas casas às pressas.

Para retirar as pessoas das áreas inundadas e levá-las aos campos de ajuda humanitária mais próximos, as operações de resgate continuaram com tropas e voluntários usando helicópteros e barcos, na terça-feira,6, como repercutido pelo The Guardian.