Símbolo da Guerra de Troia no século 12 a.C., o Cavalo de Troia foi a cartada final para a vitória dos guerreiros gregos
Abrindo os desfiles do Grupo Especial de São Paulo, a escola de samba Independente Tricolor surpreendeu o público nas arquibancadas do Sambódromo do Anhembi ao encerrar sua participação com a reprodução fiel do Cavalo de Troia, com dançarinos, trajados de soldados gregos, saindo de dentro da estrutura, igual ao símbolo da Guerra de Troia.
O próprio conflito inspirou todo o enredo da escola neste ano, intitulado "Samba no pé, lança na mão. Isso é uma invasão", com fantasias inspiradas nos coletes centuriões e espartanos. Contudo, o carro alegórico que continha o Cavalo de Troia foi a cereja do bolo, com uma confecção alta, simulando madeira, e com combatentes descendo de dentro da estrutura por cordas.
O histórico conflito, coberto pela mitologia grega, data a guerra entre gregos e troianos entre os anos de 1300 a.C. até 1200 a.C., por volta do fim da Idade do Bronze no Mediterrâneo. Além da estratégia do Cavalo falso, foram homenageados os deuses Hermes, o Mensageiro; Hades, Deus do Submundo; Afrodite, Deusa do Amor; Erebro, o Deus da escuridão, e Dionísio, que recebeu uma ala inteira em sua homenagem.
Os registros da articulação que levou a derrota troiana atribuem o golpe do Cavalo de Troia ao século 12 a.C.; os gregos confeccionaram um notório cavalo de madeira, gigante, mas o abandonou em frente a um forte inimigo. Os combatentes de Troia, por sua vez, acharam que os gregos haviam desistido ao deixarem algo tão vislumbroso e grandioso perto da estrutura.
Dessa maneira, uniram esforços para recolher o item para eles. Contudo, não sabiam que, dentro da estrutura, estavam silenciosos guerreiros gregos, acoplados na barriga do cavalo falso. Eles aproveitaram a madrugada, quando os soldados dormiram, para sair de dentro e executar os rivais silenciosamente, tomando Troia rapidamente ao invadirem o palácio real.
