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Notícias / Civilizações

Morta há mais de 5 mil anos, esqueleto de criança encontrado na Turquia indica óbito misterioso

Os restos, que foram encontrados em uma habitação pré-história no Monte de Arslantepe, provavelmente pertenciam a um membro da aristocracia ou da nobreza

Fabio Previdelli Publicado em 08/10/2019, às 12h31

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Reprodução
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Arqueólogos descobriram os restos mortais de uma criança que morreu na Idade do Cobre (cerca de 5.700 anos atrás), na Turquia. O esqueleto foi encontrado nas ruínas de uma habitação pré-histórica e exibia graves sinais de trauma. Ela tinha entre 6 e 7 anos quando faleceu.

Segundo o Hurriyet Daily News, o corpo foi localizado no Monte de Arslantepe por uma equipe de pesquisadores do Ministério da Cultura e Turismo da Turquia e da Expedição Arqueológica Italiana Sapienza de Roma. O sitio arqueológico fica localizado a sete quilômetros da província de Malatya, na margem oeste do Rio Eufrates.

O esqueleto foi encontrado nas ruínas de uma habitação pré-histórica / Crédito: Reprodução


Após dois dias de intensa pesquisa, a equipe encontrou o corpo de uma pequena criança que estava em posição fetal — sugerindo que ela estava assustada na ocasião em que morreu. Os restos foram localizados preservados e intactos, no entanto, o crânio havia sido esmagado. Ainda não foi revelado se o trauma aconteceu antes ou após a morte.

A doutora Marcelle Frangipane, uma das líderes da expedição, informou que não foram encontrados bens funerários no túmulo, no entanto, a criança possuía “pulseiras e colares feitos de bolinhas nos pulsos e no pescoço. O que pode indicar que ela pertencia a uma família da aristocracia ou da nobreza”.

A criança estava em posição fetal, o que sugere que ela estava assustada na ocasião em que morreu / Crédito: Reprodução


Agora, o corpo será enviado para análise, o que permitirá descobrir o sexo da criança, estrutura genética, idade, causa da morte e a dieta que ela consumia na época. Com a descoberta, os especialistas esperam entender melhor a história de Arslantepe, que foi aceita na Lista Provisória de Patrimônio Mundial da Unesco em abril de 2014. O local foi o lar de muitas civilizações importantes ao longo dos milênios, devido às zonas úmidas vizinhas e à fertilidade do solo da região.