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Notícias / Pandemia

Estudo aponta que pandemia reduziu expectativa de vida para os próximos anos

De acordo com um estudo do Office for National Statistics (ONS), essa redução da expectativa de vida é ainda maior entre homens

por Giovanna Gomes

ggomes@caras.com.br

Publicado em 11/01/2024, às 16h06

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Imagem Ilustrativa - Imagem de Julián Amé por Pixabay
Imagem Ilustrativa - Imagem de Julián Amé por Pixabay

A pandemia de Covid-19 provocou um impacto significativo na expectativa de vida global, especialmente entre os homens.

De acordo com um estudo do Office for National Statistics (ONS), o instituto de estatística do Reino Unido, meninos nascidos entre 2020 e 2022 têm agora uma expectativa de vida de 78 anos e sete meses, representando uma redução de nove meses em comparação com os nascidos entre 2017 e 2019.

Para as meninas, a diminuição foi mais moderada, prevendo-se que vivam cinco meses a menos do que as nascidas no período anterior, passando de aproximadamente 83 anos para 82 anos e sete meses. Esses dados foram divulgados nesta quinta-feira 11.

Diferentes fatores

Conforme apurou o portal Metrópoles, os especialistas do ONS atribuem essa queda a diversos fatores, incluindo o aumento nas taxas de mortalidade durante a pandemia de coronavírus e "problemas mais profundos com a saúde da nação", como o crescimento nas taxas de doenças cardíacas, cânceres e diabetes.

“Embora a expectativa de vida tenha se recuperado um pouco desde a queda acentuada da pandemia em 2020, não tivemos a recuperação esperada de lá para cá, apontando para problemas mais profundos com a saúde da nação e a resiliência do sistema de saúde”, disse, em entrevista ao DailyMail, a investigadora sênior do The King’s Fund.

Contudo, a diminuição na expectativa de vida causada pela Covid-19 não implica necessariamente que um bebê nascido entre 2020 e 2022 terá uma vida mais curta.

Segundo Pamela Cobb, porta-voz do Office for National Statistics (ONS), “a esperança média de vida de um bebê nascido hoje será determinada pelas mudanças na mortalidade ao longo da sua vida." Ela destaca que, se as taxas de mortalidade melhorarem, a expectativa de vida voltará a aumentar.