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Notícias / Transplante

EUA: Paciente do primeiro transplante de rim de porco tem alta do hospital

O procedimento, realizado no último dia 16 de março, foi liderado por um médico brasileiro e representou um marco na história da medicina

Redação Publicado em 04/04/2024, às 08h18

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Imagem da sala de cirurgia durante o transplante - Divulgação/Massachussets General Hospital
Imagem da sala de cirurgia durante o transplante - Divulgação/Massachussets General Hospital

Nesta quarta-feira, 3, o primeiro paciente humano vivo a receber um rim de porco geneticamente modificado durante transplante teve alta do hospital.Richard Slayman, de 62 anos, foi liberado do Massachussets General Hospital, nos Estados Unidos, e disse que não se sentia tão saudável há anos. 

Em suas redes sociais, Richard disse que está vivendo um momento que almeja por muitos anos. "Agora, é uma realidade e um dos momentos mais felizes da minha vida", escreveu o americano.

A cirurgia pioneira, realizada no último dia 16 de março, foi liderada pelo médico brasileiro Leonardo Riella. Em uma entrevista concedida ao Jornal da Globo, o cirurgião disse ter ficado emocionado ao ver o paciente indo para casa. 

A gente trabalhou meses para que o transplante fosse bem-sucedido. Acho que ver ele saindo do hospital, e ele poder ir para casa com o rim funcionando, foi uma emoção muito grande", afirmou Riella.

Uma nova esperança

Há sete anos, Richard Slayman foi diagnosticado com uma doença renal em estágio avançado, e desde então, vive com diabete tipo 2, hipertensão e realizava diálise. Ele chegou receber o rim de outra pessoa em um transplante de 2018, mas o órgão falhou cinco anos depois, fazendo com que ele voltasse a depender do tratamentos para a insuficiência renal.

Conforme repercutido pelo G1, a espera por um transplante de rim é longa, com 30 mil pacientes brasileiros na fila e 100 mil nos Estados Unidos, onde Richard mora.

O transplante de rim suíno representa um avanço significativo na medicina, oferecendo esperança para aqueles na lista de espera por um órgão vital. Além de aumentar a disponibilidade de órgãos e salvar vidas, a pesquisa também visa desenvolver alternativas à hemodiálise para o tratamento renal.