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Notícias / Coreia do Norte

Exército americano acusa soldado que entrou na Coreia do Norte de deserção

O soldado Travis King irá responder por oito acusações, entre elas deserção e agressão a colegas soldados

Redação Publicado em 20/10/2023, às 15h56

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O soldado americano Travis King - Arquivo Pessoal
O soldado americano Travis King - Arquivo Pessoal

Nesta quinta-feira, 19, a imprensa divulgou que o soldado Travis King enfrenta uma série de acusações que incluem deserção, posse de pornografia infantil e agressão de colegas soldados. Estas e outras queixas foram realizadas após sua passagem pela Coreia do Norte.

A mídia local teve acesso a um documento que apresentava oito acusações do Exército dos EUA contra King, que servia a seu país em uma base da Coreia do Sul antes de cruzar a fronteira. Conforme repercutido pelo portal de notícias do UOL, apenas a deserção pode acarretar uma sentença de até cinco anos de prisão. 

Outras denúncias incluem propriedade de vídeo de pornografia infantil, agressão a outros soldados por meio de pontapés e socos, posse ilegal de álcool e declarações falsas. O documento não forneceu mais detalhes sobre as queixas.

A fuga

Em julho deste ano, o soldado possuía uma viagem marcada para o estado americano do Texas, após ter sido preso por autoridades sul-coreanas, por ter se envolvido, bêbado, em uma brigada de bar.

Ao invés de se apresentar na sua audiência disciplinar em Fort Bliss, ele caminhou até o aeroporto de Seul, embarcou em uma viagem turística até a Zona Desmilitarizada e cruzou a fronteira fortemente vigiada entre as coreias, onde foi preso por autoridades da Coreia do Norte.

Em um comunicado oficial, a capital norte-coreana, Pyongyang, afirmou que King teria buscado refúgio no país para se livrar dos “maus tratos e discriminação racial no Exército americano”. Porém, ao realizar uma investigação interna, as autoridades norte-coreanas decidiram expulsá-lo no mês de setembro, por invasão ilegal de território.

A vice-secretária de imprensa do Pentágono, Sabrina Singh, informou que King seria submetido a um “programa de reintegração” ao retornar aos Estados Unidos, que abrange avaliações médicas e apoio para questões relacionadas à saúde mental.