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Notícias / Amelia Earhart

Família de Amelia Earhart se pronuncia após possível descoberta do avião

Pioneira da aviação, Amelia Earhart desapareceu durante viagem ao redor do mundo em 1937; agora, mistério sobre destino do avião pode ter sido revelado

Fabio Previdelli

por Fabio Previdelli

fprevidelli_colab@caras.com.br

Publicado em 07/02/2024, às 12h41 - Atualizado em 11/02/2024, às 11h24

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A aviadora Amelia Earhart - Getty Images
A aviadora Amelia Earhart - Getty Images

No final de janeiro, a equipe de busca da Deep Sea Vision (DSV) anunciou que pode ter encontrado os destroços do avião de Amelia Earhart, desaparecido desde 2 de julho de 1937, em meio a uma tentativa de contornar o mundo

+ Veja as teorias que tentam explicar o desaparecimento de Amelia Earhart

Agora, com a possibilidade de um dos maiores mistérios do século passado, enfim, ser solucionado, o sobrinho-neto da pioneira da aviação falou pela primeira vez, revelando que a família está esperançosa por uma resposta sobre o destino de Earhart

Está no lugar certo, com certeza parece um avião", disse Bram Kleppner ao The Time sobre os possíveis destroços, que ele acredita ser "aproximadamente do tamanho certo" da aeronave. 

A posse do avião

Ainda na conversa, Kleppner relatou que, caso a descoberta seja de fato do avião de sua tia-avó, a família gostaria que a aeronave fosse colocada no Smithsonian Museum, em Washington.

Entretanto, ainda não está claro qual papel a família de Amelia pode exercer nesta decisão, afinal, existem dúvidas em relação à propriedade do avião. Na época, a piloto comprou a aeronave com dinheiro arrecadado pela Purdue Research Foundation e planejou devolvê-la à Universidade Purdue. 

Por outro lado, ainda para o The Times, o Dr. Andrew Pietruszka, arqueólogo subaquático do Scripps Institution of Oceanography, na Califórnia, argumentou que se o avião estiver em águas internacionais, "provavelmente poderá ser reivindicado pelos descobridores, seguindo lei de salvamento".

Pietruszka também argumentou de que não está convencido de que o avião encontrado possa ser o mesmo de Earhart; visto que outros grupos de exploração já disseram ter encontrado o avião, mas que isso é comum na região, pois, a área foi sobrevoada por aeronaves japonesas e americanas durante a Segunda Guerra Mundial

Kleppner, por sua vez, descreve que sua família continua otimista e até mesmo revelou o que os parentes de Earhart consideram o mais cabível a se fazer caso seus restos mortais também sejam recuperados. 

De acordo com a mãe de Bram, Amy Kleppner, de 92 anos, uma das poucas pessoas que conheceram Amelia em vida, gostaria de ver os restos mortais da piloto sendo devolvidos e enterrados em sua cidade natal, Atchison, no Kansas.

Foi onde Amelia nasceu e onde passou grande parte da sua juventude sob os cuidados dos avós", disse Kleppner. "Com sorte, vai acabar em um lugar onde qualquer pessoa interessada poderá passar algum tempo com ele".