A queda do avião em novembro de 2016 vitimou fatalmente 71 pessoas, deixando apenas três sobreviventes do elenco do time
Uma audiência marcada para atender o processo de indenização para as famílias de vítimas do voo LaMia 2933, que transportava jogadores e comissão do elenco da Chapecoense e profissionais brasileiros que realizavam a cobertura da final da Copa Sul-Americana em 2016, deverá ocorrer no próximo dia 20 de abril.
O local será o Tribunal de Miami, nos Estados Unidos, visto que a LaMia, empresa responsável pela viagem que resultou em 71 mortes, havia contratado o seguro de voo com a Tokio Marine Kiln em Miami, obrigando a abertura do processo na Justiça local. A ocasião decidirá se a empresa será responsável pelo pagamento, visto que entrou com recurso na Justiça de Londres, questionando o foro competente.
Os cálculos das famílias estimam um montante avaliado em US$ 844 milhões, equivalente a R$ 4,2 bilhões na cotação atual, levando em conta a apólice de resseguro feita com a companhia aérea, como informou a NSC TV, afiliada de Santa Catarina da TV Globo.
A madrugada do dia 28 para 29 de novembro de 2016 ficará marcada na sempre na história do futebol mundial; o voo LaMia 2933, que partiu de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, e levaria a delegação da Chapecoense para o Aeroporto Internacional José María Córdova, em Rionegro, na Colômbia, caiu perto de um local chamado Cerro El Gordo, enquanto fazia o procedimento de aproximação, segundo recorda o G1.
Ao todo, 71 pessoas foram vítimas da tragédia, entre atletas, comissão técnica, jornalistas, diretores e comissários de bordo. Dias depois da queda, a direção geral da Autoridade Aeronáutica Civil da Bolívia cassou o certificado de explorador de serviços aéreos da LaMia ao notar uma série de erros causados pela companhia que corroboraram para a queda.
