Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Arqueologia

Fóssil recém-descoberto revela ‘dragão’ de 240 milhões de anos

Descubra a origem desse fóssil de 240 milhões de anos, descrito pelos especialistas como “um animal muito estranho”

Redação Publicado em 23/02/2024, às 16h49

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Ilustração do Dinocephalosaurus orientalis nadando com peixes pré-históricos - Reprodução/Earth and Environmental Science/Marlene Donelly
Ilustração do Dinocephalosaurus orientalis nadando com peixes pré-históricos - Reprodução/Earth and Environmental Science/Marlene Donelly

Em uma recente edição da revista acadêmica Earth and Environmental Science: Transactions of the Royal Society of Edinburgh, pesquisadores revelaram a descoberta de um novo fóssil que pertenceu a um réptil aquático de 5 metros de comprimento do período Triássico.

O Dinocephalosaurus orientalis, que habitou a Terra há 240 milhões de anos, recebeu dos cientistas o apelido de “dragão” graças ao seu pescoço extremamente longo, conforme repercutido pela BBC. 

Apesar de ter sido identificado pela primeira vez em 2003, a descoberta recente de um novo fóssil em antigos depósitos de calcário no sul da China permitiu que os especialistas analisassem toda a anatomia desta fera pré-histórica.

Imagem do fóssil encontrado do Dinocephalosaurus orientalis - Reprodução/Earth and Environmental Science

“Um animal muito estranho”

Nick Fraser, que atua como paleontólogo nos Museus Nacionais da Escócia e fez parte do grupo internacional que estudou o fóssil, explicou que esta foi a primeira vez que os pesquisadores conseguiram ver por inteiro, o que ele descreveu como “um animal muito estranho”.

Ele tinha membros parecidos a nadadeiras e um pescoço mais longo que o corpo e a cauda juntos", observou Fraser em uma entrevista concedida à BBC News.

O especialista acredita que a presença de um “pescoço longo e flexível”, com 32 vértebras separadas, serviu como uma vantagem na caça, ao permitir que o Dinocephalosaurus orientalis procurasse por comida embaixo d’água.

Esta descoberta apenas aumenta a estranheza do período Triássico. E cada vez que olhamos para estes depósitos, encontramos algo novo.", acrescentou o paleontólogo.